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Artigos-->A Reforma em verso e prosa -- 12/08/2003 - 11:57 (Domingos Oliveira Medeiros) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos




Formas e Reformas

(por Domingos Oliveira Medeiros)





Mudar, é muito importante

Quando a mudança melhora

Mas sem o planejamento

A coisa bem que piora

No caso, principalmente

Do improviso inconseqüente

Deixando a turma de fora



Assim tem sido a reforma

Que o presidente reclama

Para a nossa Previdência

Que está suja de lama

Tem gente que é protegida

Tem classe favorecida

Que a Justiça conclama



A reforma não atinge

Nossos bravos militares

E deixam também de fora

Todos os parlamentares

Incluem os servidores

E os desembargadores,

Juízes, procuradores



Dois pesos e duas medidas

Nada melhora, afinal

Pois só retiram direitos

Reforma de cunho fiscal

Agradam governadores

E os especuladores

Um verdadeiro Carnaval



Onde o palhaço do circo

O pobre do aposentado

Chamado de vagabundo

Vê seu provento garfado

Escolhido como bode

Briga do jeito que pode

Para não ser mais roubado









E ainda dizem que é

Eterno privilegiado

Misturam joio e trigo

Sem ter o menor cuidado

Generalizam a questão

Quando falam da exceção

Do escândalo apurado



São aposentadorias

São casos isolados

De salários bem polpudos

Em todos os Estados

Pode até ser imoral

Mas todas de cunho legal

Benefícios aprovados



No Legislativo local

Há tempos isso é normal

Quem sabe, por conivência

De um processo eleitoral

Antigos governadores

Distribuindo favores

O bem a serviço do mal



Que trocaram benefícios

Usando da picareta

Os eternos gastadores

Eventual caixa-preta

O rombo foi combinado

O buraco afundado

Previdência na sarjeta



Repete-se a mesma história

O déficit foi aumentado

Há que haver mais receita

Para o rombo ser tapado

E o lugar mais preferido

Por todos sendo induzido

É o bolso do aposentado



E a bagunça é geral

O privilégio é mudado

Deixa o serviço público

Vai pro setor privado

Com o aumento do limite

A vantagem agora existe

Servidor foi enganado



Igualaram os proventos

Sem falar no benefício

Do Fundo de Garantia

Usaram de artifício

Deixaram os servidores

Sem o Fundo, sem favores

Alargaram o malefício



Para não dizer de outro

Benefício enterrado

Pois qualquer executivo

Do mesmo setor privado

Com boa remuneração

Paga a contribuição

Pelo limite acordado



E depois de aposentado

Com a complementação

Fica de pronto isento

De nova contribuição

É este o novo retrato

E quem vai pagar o pato

É o servidor de plantão



Na reforma nem se fala

Não ouvi nem uma vez

Nas aposentadorias

Por causa de invalidez

Isentos do imposto de renda

Faz-se preciso a emenda

Para atender ao freguês



Finalmente, é preciso

Não posso deixar de falar

Essa reforma não presta

Melhor é não reformar

Diagnóstico errado

Remédio sem resultado

Doente vai piorar

































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