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Artigos-->Sede de Paz -- 18/08/2003 - 05:44 (MARIA PETRONILHO) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos




É Março.

Por esta altura

Todo o chão é de erva tenra

Ora verde ora amarela

Tantas as flores surgindo

Do sono invernal que finda

Vestem-se árvores de noiva



Cruzam-se linhas de sombra

Sob os raminhos floridos

De encontro ao céu azul

Ai abrir-me nele qual asa!

Penetrá-lo e perder-me

Dentro da paz infinita



Como se o ar me tragasse

Me sugasse, me embebesse

Desaparecendo fosse

A sorrir, sempre mais alto

Donde pudesse ver tudo

Fundindo-se, meu irmão!



Sem outra diferença que não

Conter vosso coração

Batendo-me dentro do peito

E olhar melhor se estando

Já meio fora do mundo



É Março

Tudo renasce mas

Neste meio tempo treme

Em suspense, a paz do mundo





Lisboa, 10 de Março de 2003

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