Usina de Letras
Usina de Letras
199 usuários online

Autor Titulo Nos textos

 


Artigos ( 62744 )
Cartas ( 21341)
Contos (13287)
Cordel (10462)
Crônicas (22562)
Discursos (3245)
Ensaios - (10531)
Erótico (13585)
Frases (51130)
Humor (20114)
Infantil (5540)
Infanto Juvenil (4863)
Letras de Música (5465)
Peça de Teatro (1379)
Poesias (141062)
Redação (3339)
Roteiro de Filme ou Novela (1064)
Teses / Monologos (2439)
Textos Jurídicos (1964)
Textos Religiosos/Sermões (6296)

 

LEGENDAS
( * )- Texto com Registro de Direito Autoral )
( ! )- Texto com Comentários

 

Nossa Proposta
Nota Legal
Fale Conosco

 



Aguarde carregando ...
Artigos-->COMÉRCIO DE CARBONO -- 04/09/2003 - 11:11 (Rose de Castro) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Comércio de Carbono.





Ainda não oficializada, a compra e venda de carbono está mexendo com muitas empresas brasileiras, pois poderão aumentar suas receitas e melhorar o ambiente. Elas se preparam para participar de um mercado que pode movimentar só no Brasil US$ 300 milhões por ano, de um total estimado de US$ 3 bilhões a US$ 10 bilhões anuais no mundo todo.



Investindo nesses projetos, as empresas ganham o equivalente a cotas de carbono que elas podem continuar a liberar na atmosfera. Essas cotas são chamadas “créditos de carbono”. Essa espécie de “direito de poluir”, está aguardando para entrar em vigor e estava previsto sua aprovação para Agosto, através da assinatura do Protocolo de Quioto, que estipula que os países industrializados terão que reduzir em 5,2% suas emissões no período de 2008 a 2012.



O Brasil será um dos grandes beneficiados com a criação deste mercado mundial com algo que parece absurdo: a poluição atmosférica. A compra e venda desse “produto” – ou seja, o direito de uma nação desenvolvida de poluir o ar em troca de investimentos em energia limpa no Terceiro Mundo. Intitulado de Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL). O sistema criado em 1997, aguarda no nascedouro.



Seu funcionamento é simples: uma empresa poluente que libera na atmosfera grandes quantidades de gás carbônico – um dos agravadores do efeito estufa – pode continuar a poluir se entrar no chamado “comércio”. Ou seja, ELA PAGA PARA QUE UMA EMPRESA DE UM PAÍS EM DESENVOLVIMENTO, como o Brasil, DIMINUA EM SEU LUGAR, AS EMISSÕES DE CO2 por meio de projetos ambientais.



Estes projetos foram criados para estimular a produção de energia limpa, como a solar e a gerada a partir da biomassa, e os que removam carbono da atmosfera. Nesse campo, chamado “seqüestro de carbono”, os principais planos consistem no replantio de florestas que, ao crescer, absorvam CO2, do ar.



O Brasil tem condições de atrair investimentos pois tem um mercado de capitais sólidos, território e clima para absorção de tecnologias. Possui vantagens em relação aos seus principais rivais: A Índia e a China.



Partindo do principio que o “comércio” só trará benefícios e ainda por cima será um ótimo negócio financeiro para todos, incluindo a salvação do nosso ecossistema, não dá para entender os motivos da protelação da assinatura do Protocolo já que é um benefício extensivo à todos.



As assinaturas para aprovação do projeto, não são suficientes para que comecemos a beneficiar-nos dessa vantagem competitiva. Se a Rússia, dona de 18% das emissões, assinar o documento, teremos como reivindicar as sanções aos membros que infringem a regulamentação.



É tudo tão simples...Por que ninguém presta atenção ao meio-ambiente pedindo socorro?



Socorro!!!





Rose de Castro

A ‘POETA’


Comentarios
O que você achou deste texto?     Nome:     Mail:    
Comente: 
Renove sua assinatura para ver os contadores de acesso - Clique Aqui