32 – A transcomunicação instrumental (TCI), que o senhor avaliou em seu quadro no “Fantástico”, foi explicada como um fenômeno parapsicológico – ou seja, influência da mente. O senhor também já disse que os fenômenos parapsicológicos não podem ter hora marcada. Mas, em alguns casos de transcomunicação, o fenômeno ocorre com hora marcada: as pessoas marcam dia, hora e local para a comunicação chegar. Como se explica isso?
PADRE QUEVEDO – Esse senhor se preparou para o debate por muito tempo. As palavras que ele esperava, “Ramatis Presente”, são as mesmas que ele já tinha apresentado em vários outros congressos, assim como as imagens, de modo que no programa, ele pretendeu enganar. E ficou claro que estava enganando, só que a Rede Globo, naquela oportunidade, não quis terminar o debate e anunciou que vai continuar. Vamos deixar de lado o uso da eletrônica, porque com a eletrônica se captam coisas de muito longe. Vamos simplificar, para sermos experimentadores. Com ele eu tirei uma caneta e coloquei em cima da mesa – está tudo filmado – e disse: “Vamos nos afastar a 50 metros de distância, junte todos os espíritos dos mortos e façam a caneta mexer”. A Parapsicologia internacional paga 10 mil dólares se ele mexer a caneta. Se não são capazes todos juntos de movê-la a mais de 50 metros dos vivos, por que andam dizendo que fazem quando querem? Isso é um fenômeno humano que precisa da energia corporal do vivo, perto, aqui e agora. Não age no futuro nem no passado. É uma energia realmente física.