993300>Não é a profusa catadupa de toda a espécie de textos na Usina que me dá ganas de cão descontrolado... Não!... O que me dá febre ao extremo é que sejam precisamente aqueles que não sabem escrever que reclamam o direito de emendar outrem que constrói a escrita. Sob esse astuto embuste arranjou muito sério-ladrão parceria criativa comigo só porque modificou um "do" em "de" e inverteu "antigo amor" em "amor antigo"...
Dói-me que António Aleixo tenha descido ao ventre da vida de corpo esmirrado e tivesse sido um nédio oportunista a gozar as benesses de uma lauta vida com coleira de luxo...
Sabes, Mocreia, porque declaras à Usina que não me entendes os textos, se deveras não os entendes?... Porque ouviste cem vezes a mesma cassete e agora não sabes apreciar música nova. És tu e a maioria dos fadistas no meu país... Uma cambada que obstrói propositadamente todos quantos são capazes de assimilar qualquer música e dominar fluentemente o tom que cada expressão carece para ser compreendida... Saberás tu porventura relativizar este importantíssimo pormenor em interminável exercício de factores?!...
Sabes... É apontar a pintinha (podia ter escrito cagadela) da mosca para lograres intervenção na importâcia da alvíssima toalha...
Ganas de cão descontrolado... Aprecias a expressão?!... Vai para abate no canil ou vais acalmá-lo porque é inequívocamente o teu melhor amigo?!... Ah... Tu tens a dita de ter uma amiga... Pois!... Chip...
Não te esqueça, a despropósito, que para libertar um homem de uma coleira existe uma técnica que resulta infalível no pretendido efeito final. Sacas para cima: oito dias, serve de mordaça; quinze dias, serve de venda e orelheira; por fim, servirá de testeira cerca de um mês. A seguir, podes deveras libertá-lo. Está pronto.
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