000000> ffffff>Vocês, os Usineiros que me lêem neste instante, conhecerão decerto mil e uma maneiras de tomar e optar por um dado pseudónimo. Às vezes, tal e qual se olha num ápice para um rosto, lê-se ou pensa-se e, zás, fica gravado, diz-se, no coração. ffffff>Vão ser pois Vocês, neste ensejo, testemunhas da fecundação e nascimento de um pseudónimo, feito a gosto, bem à guisa de quem bem quer fazer e deseja um filho lindo! ffffff>Eis de seguida os elementos personalizados, espécie de material humano segregado pelo espírito, que farão parte integral do singelo edificiozinho que me proponho conceber e construir. Diz-se que tudo quanto tem projecto terá também proventura grandes probabilidades de alcançar êxito... Êxito?!... Bem, aqui, deixo a apreciação sobre o âmplo significado de "êxito" inteiramente ao Vosso critério. ffffff>1. - O nome de "ANTÓNIO", vindo do doutor e santo, nado em Lisboa e ido em Pádua, foi também nome de meu avô. Por consequência é desde já imperioso e não devo evitá-lo. Ainda para mais, nasci a 4 de Junho e contaram-me que dei o meu primeiro sorriso em 13 seguinte, dia do padroeiro dos casamentos que se apresenta de belo menino ao colo. Por acréscimo incontornável e saudável amizade, faço aqui menção a ANTÓNIO AZEVEDO MAIA, atendendo-lhe a solicitação, ainda que só em parte. ffffff>2. - O nome de "MARIA", que foi de minha avó, de minha Mãe e, por exclusiva doação de destinos que ignoro, é outrossim nome de alguém que espontânea e recentemente passei a estimar: MARIA PETRONILHO. Tomo-o de alma e de tudo. ffffff>3. - De Maria Petronilho ainda, como dela me vem inspiração terna e tranquíla, transformo o seu terminal nominal "ilho" em "ILHA", porque é um vocábulo sumptuosamente feminino e trata-se de um local aonde vivi os dias mais felizes da minha vida: Ilha de Moçambique. Tão bela assim, para mim, não há nem haverá. Lá nasceu minha filha Cristina, salvé oh vida! ffffff>4. - Por mero e oportuno acaso deparou-se-me aqui na Usina o texto "000000 size=2> ", do ANTICRISTO 2000, o que me intuiu sentimentos que para mim só guardo. Daí, decidi ficar com o "SOL" a pensar nos três dias sem luz... ffffff>5. - Explicados, justificados e prontos os elementos componentes, vou pois então ao acto donde emana o pseudónimo que vai actuar por aí adiante... Para donde?!... Não sei. Só sei que parte exactamente e tão só equiparado a uma criança que lança maravilhada a sua bola para o ar. Aí vão então o menino, a bola e o sonho: ff00ff>O que adianta esconder Nesta vida a alegria Se a tristeza está a ver ?... Disse-me isto a Maria! ffffff size=2>"Minha Dulcinil... Aonde estás?" |