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Artigos-->O HOLOCAUSTO DE GÜNTHER -- 19/09/2003 - 13:16 (Marco Antonio Cardoso) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Decerto os alemães e seus descendentes que vivem em outros paises, sentem-se incomodados com a nódoa maldita que os nazistas deixaram sobre a Alemanha e seu futuro.

Eu, um admirador deste país e deste povo, muito cedo comecei a estudar sua língua, sua arte, sua história e sua cultura.

Não nego que, na minha infância, alimentava grande admiração pelo nazismo e pela figura carismática de Adolf Hitler, chegando a ler, secretamente, Mein Kampf.

Porém, tudo isto passou. Zerfloss.

Com o tempo entendi que as premissas do nazismo não eram lógicas para os verdadeiros amantes da PAZ e da FRATERNIDADE.

Entendi que não pode haver desenvolvimento UNILATERAL, que a EXCLUSÃO, sob qualquer pretexto, é imoral, e que o racismo é uma vergonha, uma falha moral grave, que pode destruir o que resta de HUMANO nesta humanidade.

Meu caro Günther, o anti-semitismo não é coisa nova, é uma chaga que se mantém aberta há dois mil anos, alimentada por aqueles que, em nome de Jesus, manipularam os povos para manter a dominação e o poder.

Meu compositor favorito, Richard Wagner, também foi movido em grande parte de sua vida por este sentimento rancoroso e invejoso, semelhante à segregação racial nos Estados Unidos da América, ao aparthaid na África do Sul e todas as outras manifestações de discriminação que vitimam os grupos étnicos que não detém o poder no mundo.

Mesmo assim, eu perdôo Wagner, não pela sua arte, mas porque este é o dever de todo ser humano para com aqueles que erram: PERDOAR.

Porém, te digo que nunca poderemos esquecer os erros do passado, para não corrermos o risco de repeti-los. A Bósnia está ai para provar que isto não é somente um lugar comum. Podemos e devemos, sim, perdoar aqueles que erram, pois nossos erros também carecem de perdão.

Esquecer, negar, fingir que nada de MAL aconteceu, é mais que negligência, é mais que irresponsabilidade, é CUMPLICIDADE.

Enterremos estas mazelas, não numa cova coletiva, perdida nos campos da ignorância, mas num grande mausoléu, onde sempre será possível ler este epitáfio: NUNCA MAIS.





Marco Antonio Cardoso
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