As violas, estreitamente ameigadas pelos vinte dedos, expremiam a moldura musical...
Boa noite... Velho amigo
Dos temulentos... Rabi
Se um dia esbarrar contigo
Abraço-me logo a ti...
Ora o pai, ora o filho... E os nossos olhos e ouvidos, suspensos do mavioso desenho dos efeitos sonoros no ar...
Em pequeno
Se chorava
Minha mãe só me calava
A cantar...
Palmas e mais palmas, uníssono som de mãos em enlevado contentamento...
A Goretti, a Xana, as amigas, os amigos, os copos de belo espumante e bom tinto, os bolos de aniversário, as prendas, os abraços, o regozijo espontâneo por todos estarem de saúde em face da vida... Na esplanada da Taberna do Zé, na ribeira de Gaia sob a benção da Sé Maestra lá no alto, na outra margem, na minha margem...
Oh quem tiver de chorar
Um filho que lhe morrer...
Outro filho irá sonhar
Dentro de si a nascer!
Quem nasce... Não sabe nunca
O que lhe vai suceder...
Só sabe que cedo ou tarde
Tem um dia de morrer!
Zé e Pedro... Gostei imenso... Senti-me fraternalmente regressado aos inesquecíveis tempos de todas as leviandades com luz... Senti a emoção palpitar em fulgores de alma excelsos e de tudo e por tudo recompensado...
A todos... Abraça-vos em mergulho de íntimo até às raias do indizível... Obrigado.