É necessário esclarecer que o novo movimento criado por estas duas cabeças privilegiadas:
Web-Milene;
aloprada, desaforada, devassa, destemida e que nunca leva desaforo pra casa, sendo, por isso mesmo, sempre bem-resolvida...
E
Web-Adriana;
meiga, tolerante (mas que não pisem no pé dela), pura, sincera, por isso mesmo, sempre tranqüila...
O movimento em pauta está mais para a lingwebicística do que para a weblíngua.
Sim... Pois o uso de certos termos criados pela necessidade da comunicação espontânea, aquela que "urge", terá sempre um respaldo bem mais inteligível por ter, ele, um signoficado mais eloqüente do que o tradicional. Isto porque ele passou, justamente a ter um SIGNOFICADO QUE FICA...
O termo que batiza o nosso movimento, ou seja, o
"WEBICISMO", saiu das fofocas de intrigas machísticas de algum usineiro que, no auge da crise aguda hemorroidal, chamou-nos de "hebes", como se isso fosse uma grande ofensa.
"WEBICISMO"... Quiça, mais tarde, com suas variantes: Webicinismo... Webidiotismo... E alguns adjetivos, também: webisímio (macaco imitador da web), webimbecil (imbecil da web) e tantos outros termos criativos que habitam inertes o reino das palavras...
O termo ganhou vida e aqui está.
Não sabemos se há de vingar. Não são todos que abraçam idéias novas, principalmente quando as precursoras correm o risco de tronarem-se (mais um webicismo, que pode signoficar "subir ao trono, celebrizar-se"...). Mas, quem sabe se as gerações vindouras, mais abertas às novidades práticas de um idioma expressivo e mais fiel às exigências elucubratórias... Quem sabe... Não implantarão nosso modesto movimento nas escolas de base?
Nunca se sabe...
E a história já tem demonstrado que as coisas grandiosas nascem, às vezes, do "puro acaso".