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Artigos-->2a Guerra Mundial - 60 ANOS DA CONFERÊNCIA DE TEERÃ (1943) -- 03/10/2003 - 00:18 (Carlos Frederico Pereira da Silva Gama) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
1943: No fim de novembro, teve lugar a Conferência de Teerã, capital do Irã, na qual o presidente norte-americano Roosevelt e o primeiro-ministro britânico Churchill tiveram seu primeiro encontro com o líder soviético Stálin. Roosevelt e Churchill satisfazem a demanda soviética por uma segunda frente aliada na guerra, reclamada com insistência por Stálin, apresentando um plano — seu nome em código era Overlord (Chefe Supremo) — para lançar uma ofensiva pelo oeste mediante desembarque das tropas norte-americanas em solo europeu (o que conhecemos como “Dia D”) em 6 de Junho de 1944, na Normandia, norte da França. Outras definições incluíram a determinação da fronteira da Polônia em relação à União Soviética (garantindo a esta, ainda, a anexação dos países bálticos, decisão que já delineava o estabelecimento de “zonas de influência” globais) bem como o primeiro projeto de divisão da Alemanha no pós-Guerra.



ANTECEDENTES: Até então, os esforços dos “três grandes” em resistir ao Eixo tinham sido, em grande medida, isolados uns dos outros (a despeito da assinatura da “Carta do Atlântico” por Estados Unidos e Reino Unido, em 1942). O pacto Ribbentrop-Molotov (1939), tentativa da União Soviética em se precaver frente a uma invasão alemã iminente (mediante concessões como a partilha da Polônia com Hitler), ampliou o já considerável fosso entre os ocidentais e os soviéticos e desencadeou (com a invasão da Polônia) a própria Segunda Guerra Mundial. Como fator adicional, digno de nota foi a retardada entrada dos Estados Unidos no conflito (1941).

Antes de 1943, a Segunda Guerra Mundial foi marcada por notável avanço das forças do Eixo, que ocupam a prática totalidade da Europa Ocidental (exceção feita aos neutros-simpatizantes Portugal e Espanha e a resiliente Grã-Bretanha, que resiste à tentativa de invasão alemã em 1940-41) e norte da África. No Extremo Oriente, o Japão avança sobre as possessões européias e as bases norte-americanas no Pacífico. No entanto, a contra-ofensiva dos Estados Unidos responde vigorosamente já na Batalha de Midway (1942). Na Europa, a heróica resistência soviética em Stalingrado seria posteriormente associada à “virada” dos destinos da guerra em favor dos aliados, a partir de 1943. Os exércitos do Eixo estão combatendo no leste europeu, norte da África, Mediterrâneo e todo o ocidente. A logística do Eixo, não obstante as indústrias dos respectivos países e áreas conquistadas estarem no ápice de produção, torna-se crescentemente problemática. A entrada dos Estados Unidos na guerra, a partir de 1941, cria uma desproporção de forças que logo se faria visível também no front europeu.

No entanto, uma coordenação entre os “três grandes” (União Soviética, Estados Unidos, Reino Unido) se fazia necessária antes que se pudesse garantir que o “destino” do Eixo estava definitivamente selado.



DESDOBRAMENTOS: A Conferência de Teerã ensejou os primeiros esforços definidores de algumas das pedras basilares da ordem mundial do pós-Guerra (partição da Alemanha, definição de “zonas de influência” globais). No contexto da Segunda Guerra Mundial, marca definitivamente a contra-ofensiva aliada, dessa vez de forma minimamente coordenada, progressivamente minando as bases de poder do Eixo. No front europeu oriental, os soviéticos rompem o bloqueio alemão em janeiro de 1944, levantando o cerco de Leningrado, pela primeira vez obrigando o Eixo a retroceder, bem como “viram o jogo” em Stalingrado. O “dia D” marca a virada no front europeu ocidental, enquanto se acumulam as vitórias aliadas sobre o “Afrikakorps” de Rommel no norte da África e dos norte-americanos sobre o Japão, nas batalhas aeronavais no Pacífico. A Itália seria o primeiro país do Eixo a capitular, em 1944.
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