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Artigos-->TRAIÇÃO ELEITORAL -- 26/07/2001 - 23:49 (Maurilio Silva) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos




TRAIÇÃO ELEITORAL





Quando Edson Arantes do Nascimento, o Pelé, declarou em uma entrevista que o povo brasileiro não sabia votar, a opinião pública ficou revoltada com tal declaração, o que custou a Pelé uma série de explicações. Hoje passado tanto tempo, vê-se que o nosso atleta estava com toda a razão. O nosso povo continua votando mal, embora com o atenuante da falta de opção.

Fato hilariante aconteceu com um amigo do interior de Minas Gerais que se envolveu em uma campanha para Vereador em sua cidade. Após muito trabalho e muito corpo a corpo, com juras de fidelidade por parte de um grande números de pessoas, o nosso personagem foi surpreendido com a inexpressiva votação de trinta e oito votos.

A decepção foi muito grande. Deu vontade de colocar uma pick-up com serviço de alto-falante circulando por uma semana pelas ruas da cidade mandando todo mundo para a PQP. Depois, pensando bem, mudou de idéia e resolveu dar um churrasco para cerca de quarenta e cinco pessoas, em agradecimento aos trinta e oito votos. E assim foi feito. A camionete circulou pelas ruas da cidade anunciando o evento. No dia e hora marcada o inesperado aconteceu. Uma multidão de duas mil e quinhentas pessoas se espremia na quadra do clube local para participar da boca livre e o mais inacreditável era que todos juravam que haviam votado no candidato.

Um outro candidato tinha um serviço de assistência social que no seu livro de registro tinha mais de tres mil atendimentos no bairro e periferia. Nas urnas conseguiu apenas quinhentos votos. Com raiva vendeu as ambulâncias e fechou o atendimento ao público.

Fica difícil entender como funciona a cabeça desse pessoal.

O que dizer dos que tiveram zero votos? O mínimo esperado são dois votos. Um do próprio candidato e outro da sua esposa. Nesse caso está caracterizado um ato de infidelidade eleitoral.

MaurilioSilva Silmaster@yahoo.com.br

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