Há um esquema de corrupção - mais um escândalo, para ser mais preciso- que está sendo objeto de investigação, no Rio de Janeiro, relacionado com crimes praticados contra a Previdência Social e a Corregedoria da Receita Federal, que teria causado aos cofres públicos um rombo de , aproximadamente, R$ 250 milhões.
O suposto esquema envolve quadrilha , segundo a imprensa, composta de cerca de 15 a 20 servidores públicos, alguns dos quais integrantes das carreiras de Auditor Fiscal e Fiscal da Previdência - incluindo ocupantes de cargos comissionados -, que estariam recebendo propina (de 10% a 20%) sobre o valor das dívidas de empresários para com o Fisco, que estariam sendo canceladas, de forma delituosa, causando prejuízos de ordem econômica e, principalmente, de ordem ética e moral, no que tange à imagem daquelas duas laboriosas classes de Auditores da Receita e de Fiscais da Previdência, respingando no próprio governo Lula.
Curiosamente, até a presente data, nenhum ministro ou assessor do presidente veio a público para tecer qualquer comentário, no que se relaciona com as preocupações e providencias preliminares que era de se esperar de qualquer administrador responsável pela coisa pública.
Parece que o estilo “Pôncio Pilatos”, que FHC também praticava, está sendo adotado por este governo. Talvez com outro nome: “tô nem aí !...”, como diz a canção. Assim, não há dinheiro que chegue.
