Se há algo que eu aprecio nesta minha vida "ociosa" é observar as pessoas "raras" que conseguiram alcançar a "perfeição".
Dá uma pontinha de inveja. Mas, só um poucochinho. Pois, na verdade, creio mesmo é que um ser, já nesse estado, começa a querer olhar os outros "de cima de sua magnitude" e já não têm muita coisa a almejar nesta vidinha tão ridícula de seres simplórios e vulneráveis que fazem de seu tempo um amontoado de coisas vãs...
Não... Não... E não!
Ser perfeita... Jamais! Coloca-me tão distante das outras pessoas e faz que eu veja o mundo por um lado tão "sem graça".
Ah! Aproxima-se o DIA DA CRIANÇA... E isso me traz tão gratas recordações... Não que ganhasse presentes de vulto.
Ao contrário: nada ganhava. Mas, nem por isso, deixava de viver a magia da data.
Na escolinha, tia Glória (linda!) dava-nos doces gostosos, pirulitos e revistas que, para mim, eram presentes de princesa, pois meu pai não gastava dinheiro com "tolices".