993300>De imediato e ainda que inesperadamente abrupto em relação ao título, coloco um óbvio e instante enunciado: seja no país que for, um cidadão assumidamente responsável, antes da extravagância, refreia a ânsia e cuida lograr em mão própria a sobrevivência quotidiana de si e dos que lhe vão no coração.
Por consequência, não se inveje nunca quem solta as rédeas ao cavalo gastador e protagoniza galopes sobre o dorso de sua própria autonomia. Isso, proporciona que os conteúdos vitais transitem e operem salutar movimento nas massas populacionais.
No entanto, em face daqueles que organizam corridas reservando para si boas montadas e competem com outros que têm de correr a pé, a esses, sem hesitação ou perda de tempo, recomendo desde já: alguém faça algo suficiente para os atirar abaixo do cavalo.
O Presidente Lula entende e está, ou deveria estar, em total consonância com o conceito tão simples que descrevi, mas, parece-me, tende já em representar mais a teoria do som do que a deveras propagá-lo através dos 180 milhões de brasileiros que aguardam o dealbar de um Brasil garantidamente promissor. Consabe-se que a política popularucha o que quer é xuxa... E começa a estar à vista, e a dar muito nela, a simbologia prática do biberão.
Leio em notícia que o presidente decidiu pôr termo a um regime alimentar controverso, imposto à base de proteínas e muito exibido pelo médico americano Robet Atkins, mas entretanto severamente criticado pelos médicos brasileiros.
A dieta fez com que Lula perdesse oito quilos de um dado total que continua no dito e redito segredo dos deuses. O lider do "(P)ovo (T)otal", com 1,67 mts de altura e quase 58 anos de idade, refere que apenas quer "manter o corpo de torero espanhol".
Entende pois o leitor agora, dado o exposto enunciado, o que incito e pretendo fazer subentender, pois, não tendo absolutamente nada a ver com isso, sinceramente muito apreciaria que o Brasil fosse extensivelmente feliz.
Estará o presidente Lula a dar sinal de que a "Fome Zero" acabou e chegou a altura de se começar a comer bem?!...
António Torre da Guia |