Que gente é esta Que está no meio da gente? Quem é a besta Que de pessoa se disfarça Para semear a desgraça E sobre ela estar sobrevivente?
Donde veio semelhante instinto Provocar a revolta que sinto Do sopé ao alto da montanha Donde veio tanta covardia... Tanta manha?
A Usina é pequenina Gotinha de água cristalina Mas a fera... Está cá dentro... Cloaca verrina... Viperina Do estulto exímia dançarina Veneno infuso bem no centro...
Louca de inveja e ódio Centopeia que almeja o pódio Para ter um trono de excremento...
É um ser um humano... É um engano É o produto desse rei ufano Que em vida ao justo faz tormento...
E nós... O que devemos fazer?... Fechar os olhos para sobreviver Fechar-nos no seio de entender Que o grande mestre é deveras o tempo!...