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Artigos-->Trigo podre ao pé de sadio joio... -- 16/10/2003 - 23:10 (António Torre da Guia) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos

993300>Dificilmente me conciliarei com pessoas que sei sem dúvida de espírito ínvio em contínuo espasmo gratuíto, aquém, dentro e além de quaisquer testemunhos ou conveniências de índole tácita entre o emaranhado complexo social. O que sei, sei... Je suis et je sais... Tampis!...



Pessoas?!... Sim, pessoas que aqui vão demonstrando todos os dias a evidência de quanto pode a persistente humidade sobre os sustentáculos da vida em ferro vertendo desgostosas lágrimas de ferrugem.



Ocorre-me levar em trânsito o pensamento pela propositada e despretensiosa singeleza de Fernando Pessoa quando, para bem se fazer entender sem os glamorosos subentendidos onde militavam os sábios escribas do seu tempo em pele, concebia umas quadrazinhas escritas tal como fosse aluno da instrução primária sem temer o risco dos criticos snobs, quejandos como outros que tais que aqui se volteiam e revolteiam como vespas em redor de mim, habitantes de prédios esconsos que despejam tramada lixeira através até de ruela que sonha abrir-se em avenida triunfal, mas não desvenda topógrafo que a lance sob o esquadro de arquitecto louco que projecte edifícios erectos entre arvoredos de vaginitude.



Como bem me lembro do efeito e de momento tenho preguiça para pesquisar e confirmar o exacto, avento "o-mais-ou-menos-assim", na certeza de que bem ilustro o panteado vate visionário da lusofonia.



O combóio passou sem dar pelo choque...

Mãe e filha foram-se... - Com a breca!

Sobre o carril vazio em amargo toque

Jaz e resta ensanguentada uma boneca!...



Agora... Venha a fera corja habitual

Criticar galicismos e analogismos

Em rebelião plena contra os "ismos"

E em nome do bem fazer bem mal...




Oh sadio joio que ainda medras junto a trigo podre na haste... Derradeiro sabor a apetitoso pão suado... D antanho me ajudes a suportar a crosta do egoísmo medonho que me cerceia os sentidos e a tranquilidade de ser livre.



António Torre da Guia

























































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