O horário de verão traz um pouco de economia para alguns; mas os problemas de adaptação parece trazer para todos. Quem ganha com o horário de verão? Esse ganho compensa os desgastes?
O maior problema do horário de verão é que, quando conseguimos nos adaptar a ele, ele termina. Minha filha nasceu em fevereiro, final do horário de verão. Aos oito meses, ela o enfrentou com muita resistência. Todos os dias eu ficava tentando todos artifícios para que ela dormisse de acordo com o novo horário, mas ela, que não sabia o que significam as posições dos ponteiros do relógio, seguia seu relógio biológico e não obedecia ao horário artificial. Levou um bom tempo para passar a dormir uma hora mais cedo. Acho que, quando essa adaptação se completou, o horário deveria estar próximo de acabar.
Quanto à economia, ela pode ocorrer para alguns e para outros não. Quem se levanta depois das 07:00 horas e não precisa acender lâmpadas de manhã, em cada noite pode apagar as lâmpadas uma hora mais cedo, economizando um pouquinho. Mas quem se levante bem cedinho acende as lâmpadas uma hora mais cedo de manhã, perdendo o que economizou à noite. No final das contas, há uma pequena economia só para os que se levantam tarde. E o desgaste com a adaptação ao fuso horário artificial atinge a todos, até aqueles que nem percebem. E a economia nunca será grande, porque ela só ocorre em relação às lâmpadas, sem se levar em conta qualquer aparelho elétrico o eletrônico.
Economia até existe; mas aí fica a dúvida se a pequena economia elétrica compensa o desgaste biológico.
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