Por acaso, o leitor já leu o livro “O psicopata que pensava ser escritor”?
Não?
Nesse livro dá a exata definição de um abjeto ser que, por engano, foi parar no útero de uma pobre humana que ficou louca, assim que viu o que havia gerado.
Para sua sorte, a desventurada foi parar num hospício de onde nunca mais saiu.
E assim, o aborto em forma de menino cresceu e começou a fazer suas aparições no mundo.
Como sofria de várias demências, entre elas uma bem grave, que é a esquizofrenia paranóica, começou a ser relegado por todos.
“Tirem esse traste daqui!” – diziam uns...
“Joguem-no por um despenhadeiro!” – diziam outros.
“Não! Não!
Prendam-no numa gaiola, para ser cobaia dos macacos!” – dizia o padre da aldeia.
Até o padre odiava aquele horripilante moleque, pois ele tinha por hábito roubar o queijo das ratoeiras, para matar a fome e deixava os ratos à míngua.
Mas, eu perguntava, no início deste “tratado”:
- Acaso, o leitor já leu o livro?
Não?
Nem eu! Pois ele ainda não foi escrito...
“Te cuida, meurmão, senão cocrodilo vai virá jacraré! É ou não é, José?”