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Artigos-->O Dever da Imprensa -- 02/12/2003 - 18:00 (Domingos Oliveira Medeiros) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos




A Imprensa Tem o Dever de Ser Isenta e Responsável

(por Domingos Oliveira Medeiros)





A imprensa deve ser livre e responsável. Não pode fazer o jogo do governo. Infelizmente, uma rede de televisão famosa, não faz mito tempo, vinha (e agora, em menor escala) distorcendo os fatos, tentando passar à opinião pública a idéia de que os aposentados são privilegiados e responsáveis pelos desmandos havidos no INSS. Comparam banana com laranja. Servidor público com trabalhador da iniciativa privada. São leis distintas. Não há privilégios. Se o servidor recebe aposentadoria integral, é porque paga sobre tudo que recebe. Diferente do trabalhador, que tem sua contribuição limitada ao teto estabelecido em lei. Por isso, sua aposentadoria é menor. Em compensação, ele recebe o FGTS, benefício que o servidor público não tem direito. Isto é covardia. Censura disfarçada. Pois não dá chance de defesa da parte atingida. Impede o amplo contraditório.



E agora deram para denegrir a imagem do Poder Judiciário. Como se os outros (Legislativo e Executivo) fossem “flor que se cheire”.



Agora, quase toda a imprensa está contra o Judiciário e os servidores públicos. E a favor, justamente, dos governadores. Inclusive os que deixaram rombos para serem cobertos pelos recém eleitos. Que liquidaram com os bancos estaduais. Alguns, inclusive, presos pela Polícia Federal, acusados de fraudar a folha de pagamento de seu Estado.



E a imprensa, de modo geral, evita falar das mazelas dos senhores parlamentares; que custam, aos cofres públicos, cada um, cerca de R$ 80 mil reais por mês; se aposentam com quatro anos de mandato e podem acumular aposentarias, já que ficaram fora da reforma da Previdência, junto com os militares. E jogaram os magistrados na vala comum. Vingança? Perseguição? Despeito? Ou ignorância, mesmo?



É bom lembrar: Juiz, não ganha mais do que R$17 mil reais de salário. Ingressa, no serviço público, pela via do sistema do mérito: concurso público; não pode aumentar seus próprios salários; não tem as mesmas regalias dos senhores deputados e senadores. E não são eles que fazem e homologa as leis; apenas , as cumpre. E bem. Na sua grande maioria. Não é por outro motivo que juízes corruptos, parlamentares, fiscais, empresários e outros criminosos estão sendo punidos pela própria Justiça. Se ela, não haverá democracia que se sustente.



Portanto, se é para reformar a Justiça, como. Aliás, desejam a grande maioria dos magistrados, que se mude o discurso para a honestidade de propósitos. Nada de controle externo. Controle, sim, dos gastos, do andamento dos processos, das publicações de sentenças e dos julgamentos. Controlar decisões de juiz é invadir espaço soberano. Se for assim, vamos controlar o Executivo e o Judiciário. A imprensa, falada e escrita. E, principalmente, a televisada. Que tem dado mostras de insensibilidade para com o público, com programação apelativa, tendenciosa, às vezes até imoral, mas que não suporta a palavra “controle”. Só nos dos outros. Tudo por causa da famigerada audiência e, em alguns casos, visando favores de quem, no poder, poderia ofertar-lhes.









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