993300> ffff00 size=2>Tal como por mero acaso entrei a participar na Usina - não sei determinar exactamente como que de clique em clique aqui vim parar - hoje ocorreu-me pesquisar sobre o inicial passado da UL. Sei tão só e em resumo que tudo foi e é por causa da Poesia. ffff00 size=2>Assim, é com uma muito especial emoção que dou a conhecer aos Usineiros ferrenhos uma interessante curiosidade: o primeiro texto de poesia que foi publicado na Usina, quiçá também a primeira inserção entre todas as outras, que somam neste momento o surpreendente número de 179565. ffff00 size=2>Aludo eu então à primeira poesia publicada oficialmente na UL em face das 68937 inserções até agora verificadas na rúbrica "Poesias" ffff00 size=2>A autora, Tahís Stacciarini, às 00h16 de 27.12.1999, apresentou pois o título adiante gostosamente inserto, que apenas logrou até esta data um total de 27 leituras: ffff00>Gonçalves Dias ffff00> ffff00>A beleza das suas escritas, são Como sua beleza interior - imagino - Queria poder escrever com Essa mesma beleza. ffff00>Minha beleza está por fora, e Por dentro... Sou bela - imagino - Essa sua beleza traz a mim Confiança e idéia do que Algum dia poderei escrever. ffff00>Como será que conseguiu... Refletir, imaginar, escrever, Escrever e escrever...? ffff00>Com os estudos, a leitura, O conhecimento e acima De tudo, foi calmo e soube Reconhecer o seu Dom. ffff00>Sou criança nessa área De escrever, e me abro dizendo, Que escrevo para me desabafar, E me sentir melhor ao ver Que pelo menos com elas, Consigo fazer com que Pessoas se emocionem Ao lê-las. ffff00>Sabe, fiquei emocionada ao ler "A Tempestade’", amei-a e senti uma coisa muito boa, que foi sentir vontade de chorar, por uma Coisa tão bela e com tanta Profundeza em cada verso, e Em cada palavra... ffff00>Hoje tive a prova de que Também tenho esse Dom de escrever, E para ser uma grande escritora, Falta apenas estudar, ler muito, Conhecer e acima de tudo, Crescer... ffff00 size=2>Thaís Stacciarini ffff00 size=2>A autora, muito jovem decerto, participou na Usina entre 27.12.1999 e 23.07.200, tendo produzido 23 textos poéticos e 2 redacções. ffff00 size=2>Que será feito dela?... O que a terá levado a deixar a Usina?... Alguém saberá dela?... Oh... Se tal se soubesse, seria com saudável e límpida emoção que lhe dedicaria uma amiga e fraterna réplica ao seu dilecto "Gonçalves Dias", do qual apresento... 00ffff>000000> 00ffff>SONETO 00ffff size=2>Pensas tu, bela Anarda, que os poetas Vivem d’ar, de perfumes, d ambrosia? Que vagando por mares d’harmonia São melhores que as próprias borboletas 00ffff size=2>Não creias que eles sejam tão patetas. Isso é bom, muito bom mas em poesia, São contos com que a velha o sono cria No menino que engorda a comer petas! 00ffff size=2>Talvez mesmo que algum desses brejeiros Te diga que assim é, que os dessa gente Não são lá dos heróis mais verdadeiros. 00ffff size=2>Eu que sou pecador, — que indiferente Não me julgo ao que toca aos meus parceiros, Julgo um beijo sem fim cousa excelente. 00ffff size=2>Gonçalves Dias ffff00 size=2>Torre da Guia = Portus Calle |