993300>Desde que participo na UL, em princípio na calhada qualidade de usuário genuíno, situação de que guardo terna saudade, depois como usineiro instantemente provocado e marginalizado, época que me enegrece a memória, até à engulhante actualidade que me embaraça quase por completo o conteúdo escrito que gostava e desejava produzir, o famigerado "Placard" sempre constituiu motivo de acesa polémica e renhida luta, originando constantes e vomenciais pugnas. Entre todos os "porquês" que coloquei em análise, as respostas tendiam a indicar-me o "Placard" e até me davam a impressão que as ouvia: mais e mais leituras, mais e mais inserções...
Constatada a evidência, embora os Mentores da Usina tenham feito o melhor possível para acorrer ao remédio das situações sem prejudicar o movimento colectivo, hoje, considero imbecil e ridículo tentar a feitura cuidadosa de um texto com o objectivo de ser lido.
Então... Não se vê de caras o que se passa deveras: quem menos escrever, mais caganitando e autoclicando, mais também alcança sucesso numérico no "meritório" pódio, sítio donde eu retiraria meu nome, se pudesse, sem hesitar. E queira ou não, quem se dedica à autoclicagem não tem tempo para publicar.
Por consequência, minhas caras Usineiras e caros Usineiros, em duas escolham uma: pratiquem literatura e sofram a permanente decepção do desprezo literário, ou exerçam mexerico-clicante e obtenham o sucesso dos grandes números.
De resto, quanto a mim, até a escrita que tende à critica sobre o "Placard" é uma farsa para lograr protagonismo gratuíto.
A USINA - afirmei-o já tantas vezes, é, em devida relação proporcional, paradigma exacto da VIDA. Por isso apaixona e repugna. Esperançêmo-nos pois que o que hoje repugna, amanhã nos apaixonará. Não estraguemos ainda mais a VIDUSINA !