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Artigos-->Tributo ao Maior Amor... -- 11/12/2003 - 16:51 (•¸.♥♥ Céu Arder .•`♥♥¸.•¸.) |
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Você costuma andar pela casa, gesticula, suspira, sorri, fica todo rabugento, às vezes...
Outras, Isola-se num canto, ouve música, telefona durante horas... Depois, pega a chave do carro
e “tchau!”... Fuiiiii!!!!
Essa rotina tão prazerosa talvez me passasse despercebida, se ontem
não o houvesse acometido uma indisposição que o prostrou na cama, pálido, triste...
Então, durante o dia inteiro, a casa ficou parada, sem graça...
Percebi que, sem o seu toque de alegria, até as paredes deixaram de sorrir.
Bia ficou enfurnada aos pés da cama, movendo os olhos, como a perguntar: “E o nosso passeio diário até o campinho?”.
E você entregue a uma maldita dispepsia, causada não sei por quê, jazia na cama, em abandono total.
Percebi, então, que a alegria da casa estava ali, a reciclar-se, talvez, para de novo, emergir esplendorosa...
É nesses momentos que a relatividade se faz sentir à flor do peito: o tempo parece parar, para reter o sofrimento,
a dor de não podermos “trocar de lugar”...
Pelo menos por algum tempo, minha vida se resume a um canto da casa, numa cama em que cabe todo o meu mundo.
Ah! Meu filho... Fica logo bom!
Eu te prefiro ausente, na rua, até altas horas da madrugada,
sem poder conciliar o meu sono... Mas, por favor... Volta ao normal!
A vantagem das horas de amargura
é o reavaliar a felicidade que temos, todos os dias,
frente aos olhos, e nem nos damos conta.
De minha futura obra: Tributo ao Maior Amor
Prosa e Poesia,
dedicada a meu filho Leonardo.
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