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c00000>No contexto das medidas de segurança que a administração americana decidiu impor para prevenir réplicas terroristas, os cidadãos brasileiros que porventura pretendam visitar os EUA, caso não sejam titulares de passaporte electrónico, terão de sujeitar-se à deposição de impressões digitais e fotografia. c00000> c00000> c00000>Oi... Presidente Lula... Gosto bem mais de seu sorriso... Saravá!..
c00000>c00000>O Brasil respondeu de imediato com idêntica atitude, tendo até antecipado a vigência das normas que regulam e fiscalizam a entrada de estrangeiros no seu território. O juiz federal responsável, Julier Sebastião da Silva, afirmou que não se trata de uma retaliação, mas sim tão só de uma implementação ao resguardo dos direitos civis.
Segundo Julier, a decisão não deverá afectar as relações bilaterais e as medidas que colocou em vigor parecem ter agradado ao Governo, dado que irão naturalmente forçar um ajuste diplomático entre os dois países.
Recusando a classificação de "vingança", a Justiça Federal salienta que a prevenção será mantida enquanto perdurar o mesmo sistema nos EUA, situação que o juiz decisor define como "uma simetria total", embora tivesse antecipado a sua aplicação. Mais de 200 americanos foram já submetidos à medida no Aeroporto Internacional de Guarulhos, em São Paulo.
O Governo de Lula da Silva tem um prazo de 20 dias para recorrer da imposição judiciária, mas, de acordo com a opinião do juiz, isso não é uma questão que suscite urgência ao executivo.
Tal como aprecia e descreve o "Financial Times", a pronta tomada de posição pelo Brasil indicia que as relações entre os dois países são cada vez mais difíceis, sobretudo desde que Inácio Lula assumiu o poder há um ano. O creditado jornal acrescenta que o presidente brasileiro tem sido um crítico aberto à guerra liderada pelos EUA contra o Iraque, afirmando que as autoridades americanas fariam bem melhor se dedicassem seus esforços para combater a fome no mundo.
As medidas tomadas pelos EUA abrangem muitos outros países, mas até agora apenas o Brasil decidiu radicalizar a resposta, o que corresponde, segundo bem avisados observadores, a uma perspicaz estratégia de Brasília para se impor como potência regional e por aí somar pontuação política junto de seus vizinhos.
Vem a propósito recordar que os EUA acelararam no final de 2003 a assinatura de acordos de livre comércio com a Costa Rica, El Salvador, Guatemala, Honduras e Nicarágua, tendo também avançado em força com a Colômbia, Equador, Peru e Bolívia, intentando uma espécie de "tira-tapete" ao Brasil.
A inesperada reacção brasileira levou o principal acessor da Casa Branca para a região, Otto Reich, a dizer que a incursão norte-americana não era um esforço para pressionar e isolar o Brasil.
Pode pois concluir-se que o Brasil está de olho bem aberto e de pé à frente e atrás. Pelo menos e no caso em apreço... Sebastião demonstrou sem equívoco que está com "eles" no sítio. c00000>Torre da Guia = Portus Calle |