A palavrinha, sábia emigrante do centro comum da liberdade que só os estoicos de espírito alcançam, na vida ou na morte, desde sempre me fascinou. Em princípio, apenas pelo som, ainda sequer lhe conhecia a globalidade que transpirava e inspirava. Depois, consoante fui subindo os degraus do raciocínio e lhe aquilatava a dimensão, até chegar ao pleno desta hora: a humanidade é uma usina. A vida é uma usina em permanente reciclo e que belas ou horríveis são as peças que produz.

Usineuras?... Pudera
Usineura é a Primavera
Quando gera belezas trepidantes...
Usineuras?... Oh... Sim... Somos
Logo que as letras são assomos
E nós com fervor usinamantes!...

Torre da Guia = Portus Calle