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Artigos-->Dita ou escondida -- 20/02/2004 - 09:19 (Michele Mourão) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Quem "dita" a "dura" realidade em que vive atualmente o povo

brasileiro? O crime organizado? A violência generalizada? A falta

de um governo preparado e que realmente faça algo pelos 180

milhões de alucinados torcedores, que querem, não apenas a vitória

de seu time de coração mais a vitória de ver seus sonhos de toda uma

vida realizados? Talvez as respostas sejam muitas, mas a única

certeza é que os fatos por mais hediondos que sejam, não devem

ficar imunes ou muito menos, serem apagados da mente fraca, deste

povo que passa fome e mora numa terra de futuro duvidoso.

Nas tardes de segunda a sexta-feira os programas televisivos como:

Cidade alerta e Brasil Urgente mostram maciçamente imagens da

verdade de uma sociedade manchada de sangue, como o próprio

Macaco Simão contou em seu artigo: "Datena é o Galvão Bueno da

Band", isso porque o apresentador sempre fala o que quer e o que

pensa. Não somente o Datena mas outros apresentadores vespertinos

correm risco de vida por dizerem tão somente os acontecimentos

reais, que ocorrem no cotidiano das grandes cidades.

Enquanto apresentadores abrem o verbo o Ministério da Justiça (MJ)

quer cala-los, querem de volta a "DITADURA", tirando o direito de

exibição da imprensa - a mando de um Governo que após um ano de

mandato tem colocado as manguinhas de fora e, mostrado a outra

face que tantos petistas e simpatizantes desconheciam - o MJ está

querendo mudar o horário de exibição destes programas por

considerar que as drásticas cenas duma vida não-fictícia de inúmeras

pessoas mortas todos os dias, são imagens fortes demais e crianças

podem estar assistindo a TV na ocasião.

O Poder Público quer sim, esconder, omitir o dia a dia triste de uma

nação esperançosa por dignidade e segurança. Então, o que seria

correto dentro da programação brasileira, repetir o velho discurso

global de antigas novelas que só falam de amor, relacionamento e

sentimento, ou talvez programas sobre a culinária brasileira, quem

sabe então, detalhar a vida alheia e pessoal de artistas e celebridades.

Outro dia durante um dos fortes temporais que atingiu a capital

paulista, um destes programas mostrou um dentista que perdera

todos os equipamentos do seu consultório, no momento chegava a

bordo de uma canoa, a prefeita, Marta Suplicy, o dentista, aproveitou

para dizer que já havia pago seu IPTU deste ano, de R$ 5 mil, e que

nada receberia pelo prejuízo decorrente das chuvas. "A senhora

deveria investir em saneamento básico, em infra-estrutura e não

gastar o dinheiro dos contribuintes em coqueiros no Itaim Bibi". O

retruque de Marta Suplicy foi chocante. "Você paga R$ 5 mil,

enquanto os moradores do Itaim pagam R$ 20 mil". Essa é a cidade

que há menos de um mês completou seus 450 anos, festejando a

alegria de ser paulistano e de conviver em meio a tanta indiferença e

contrastes. Onde quem paga mais tem direito à mais mordomias e

benefícios.



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