Usina de Letras
Usina de Letras
31 usuários online

Autor Titulo Nos textos

 


Artigos ( 63367 )
Cartas ( 21354)
Contos (13305)
Cordel (10362)
Crônicas (22582)
Discursos (3250)
Ensaios - (10728)
Erótico (13599)
Frases (51892)
Humor (20199)
Infantil (5634)
Infanto Juvenil (4975)
Letras de Música (5465)
Peça de Teatro (1387)
Poesias (141355)
Redação (3368)
Roteiro de Filme ou Novela (1065)
Teses / Monologos (2442)
Textos Jurídicos (1969)
Textos Religiosos/Sermões (6378)

 

LEGENDAS
( * )- Texto com Registro de Direito Autoral )
( ! )- Texto com Comentários

 

Nossa Proposta
Nota Legal
Fale Conosco

 



Aguarde carregando ...
Artigos-->A Cobrinha... Coitada... -- 29/08/2001 - 09:43 (•¸.♥♥ Céu Arder .•`♥♥¸.•¸.) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Adormecida, dentro do vidro, a cobrinha hibernava. De repente, alguma nesga de sol despertou-a. Mas ela "rabiava".

Interessante... Quando criança, eu morava numa pequena fazenda, de meus avós. Lá, aprendi a conviver harmoniosamente com os empregados, que me tratavam com um carinho especial, apesar de ser eu uma "pestinha irrequieta". E os bichos fascinavam-me, quase consegui comunicar-me com eles por telepatia. Adorava todos!

Mas, as cobras... Essas sempre me causaram certa repugnância. Não por serem feias. Não... É que eu notava nelas um certo comportamento "traiçoeiro" e, para ser sincera, não gosto de seres que vivem por aí, arrastando-se.

Creio que, na mente milimétrica que possuem, elas até façam alguma força para levantar-se à altura de outros animais, de porte mais nobre. Mas, tadinhas!!! Por mais que tentem, nada conseguem, a não ser arrastar-se mais ainda. Qualquer dia, caem em areias movediças e "globts"... serão engolidas.

A minha cobrinha do vidro, não.

É diferente. Indefesa, está sempre a pular. Mas é burrinha! Não percebe que dessa forma "embaça" o vidro e não pode enxergar o lado de fora. Deixa de ver o meu rosto, meu sorriso e as gracinhas que eu poderia fazer-lhe.

Tadinha... Morro de pena. Nasceu cobra e não tem culpa disso. Às vezes, quando tiro a rolha da garrafinha, ela tenta alcançar o meu dedo com seu ferrão medíocre. E à medida que eu mexo com o dedo, mais ela se estica.

Tenho pena. Creio que sente saudades de um pouco de terra. Deve ser quente, dentro do vidro... Mas, se abro, ela se apavora e não sabe como agir.

Não tentarei mais. Está mesmo fadada a morrer dentro daquele vidro.

Viche!!! Como ela se enrosca... e se estica...

e se enrosca... e se estica... e se enrosca toda...
Comentarios
O que você achou deste texto?     Nome:     Mail:    
Comente: 
Renove sua assinatura para ver os contadores de acesso - Clique Aqui