Os fenômenos de hoje, não são os mesmos de antigamente, pelo menos, pensa-se assim atualmente. No decorrer dos anos, fala-se muito no que é bom e no que é ruim. Dessa forma, o que as princesas televisivas acham que é bom, todo mundo também tem que achar.
O melhor calçado, segundo a mídia é aquele vinculado a um bom couro, a melhor cerveja é aquela que faz tsss!, o melhor leite é o da marca parmalat, e assim, segue-se enúmeros exemplos. Não obstante, grande parte das pessoas sentem-se anestesiadas, cria-se assim, uma sensação de que aquilo é realmente bom.
O que é bom a primeira vista pode tornar-se ruim quando não se sabe dosar o impulso entre a telinha da televisão e o que queremos realmente filtrar. Essa falta de censo crítico leva-nos a consumir bobagens que insistimos utilizar. Sabe lá deus como.
Por último, temos a bola da vez. Chama-se Tiazinha. Essa sim tem adjetivos educativos, predicados eróticos, concordância nominal e verbal em suas colocações. A mídia, mais uma vez acertou em colocar essa moça em nossos lares todas às noites. Os programas infantis como “Sítio do pica pau amarelo”, “Vila sésamo”, “Castelo ratimbum” etc, ficaram em décimo plano. Talvez esses programas citados, aos olhos dos empresários não tenham tanta importância dentro dessa redoma chamada televisão nossa de cada dia.
Antigamente, as estradas eram barrentas, cheias de pedregulhos e obstáculos. Só que tinha um detalhe, as pessoas andavam.