Como todos os brasileiros, acompanhei os debates, pós-seqüestro. Dei sorte de que o fato se passasse no meu dia de folga. E o que mais interessante eu achei foi a mobilização de profissionais diversos: jornalistas (estes,obviamente...), psicólogos, sociólogos, terapeutas, polícia especial, pessoas do povo... Todos sendo questionados sobre o evento, que conseguiu tirar o excelentíssimo governador de São Paulo de um Congresso em uma outra cidade.
Esse seqüestrador teve o poder de movimentar um país, simplesmente, por saber escolher o seu "alvo": O homem do "Show do milhão". Quem mais poderia ser?
E a filha, na sua paranóia religiosa, a declarar que os bandidos ficaram impregnados do "seu deus"... Como se Deus fosse alguém que vivesse por aí a ser domínio, somente, de religiosos obsessivos.
É uma sortuda! Além de herdeira de uma das maiores fortunas, também é detentora de um "deus" só para si.
Puxa... Coitados de nós, que vivemos de nosso trabalho suado, mas sabemos, na nossa ignorância, que Deus dá a todos, na mesma medida.
A "sorte" ou o "destino" cada um conduz na medida de seus recursos e de suas habilidades.
Embora eu não seja "tiete" de Sílvio Santos, admiro muito a simpatia e a simplicidade demonstradas pelo magnata do SBT.
Só acho que a "Princesa herdeira" deveria cair na real. Afinal, aos vinte e quatro anos não se é mais "adolescente".