Estávamos com saudades de você e de suas incursões políticas. E você volta em grande estilo! A militante de outrora!
Será que em um país com tantos problemas de direitos humanos, o Nilmário não teria mais o que fazer do que ir atrás de ossadas perdidas no meio do mato? Deixa isso para o "torturador" Greenalgh ou para o Genoino, que esteve lá e escapou milagrosamente.
E você continua a dizer tolices. Os mortos do Araguaia eram guerrilheiros, voluntários combatentes e foram mortos em uma guerra por eles deflagrada e não executados. Isso já foi escrito pelo jornalista Fernanrdo Portela, no Jornal da Tarde de São Paulo, nas reportagens publicadas entre 13 e 20 de janeiro de 1979. Lá ele conta o que aconteceu com o Oswaldão e com a famigerada Dina. Manda uma de tuas assessoras procurar.
Quem devia estar ajudando a procurar os restos mortais de seus companheiros seriam os dirigentes e militantes do PC do B - Genoino, inclusive.
A dor das famílias dos mortos na aventura do Araguaia foi imposta por dirigentes de uma organização a serviço de uma potência estrangeira - China Comunista - que treinou e financiou combatentes para intervir em uma guerra interna brasileira, em que foram derrotados e pelos quais o Povo Brasileiro já está pagando polpudas indenizações.
Dona Miriam, na Base da Gameleira/PA, em Xambioá, foram fuzilados por elementos das forças guerrilheiras do PC do B, por desejarem abandonar a área da guerrilha, Rosalino Cruz Souza (Mundico) e “Paulo” (não identificado). Mundico foi morto pela célebre “Dina”, Dinalma da Conceição Oliveira Teixeira. A senhora sabia? Será que as famílias dessas vitimas foram indenizadas e já receberam seus restos mortais?
Essas estórias são levantadas não por amor aos que perderam seus entes nessa aventura estúpida, mas para encher a "burra" dos teus patrões da revista Época, herdeiros do império do Roberto Marinho, feito à sombra da ditadura.
Abre os olhos Miriam.
Raymundo Negrão Torres
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Obs.: Mimi Leitão é aquela mesma que, tempos atrás, tentou emporcalhar o Exército (F.M.).