Li, em uma reportagem de "O Globo", algo sobre o avanço das pesquisas do Projeto Genoma.
Que felizes notícias para quem já atingiu a SENILIDADE "MÓRBIDA"... o adjetivo, em aspas, acrescentei, para ficar bem claro que não é a todos que a velhice assusta.
Outro dia, papeando com uma aluna, já adulta (e com mais idade do que eu), de origem judaica, disse-me ela que na religião judaica os anciãos são respeitados e amados, como símbolo de sabedoria.
Em nossa cultura ocidental, os velhos são tidos como estorvos. O que é um grande erro. Pois, na sua "rolagem" natural, o tempo passa para todos, sendo que a "qualidade de vida" é que faz a grande diferença...
Mas, a grata novidade é que, se as experiências derem certo, a tão esperada longevidade está mais próxima do que imaginamos.
É, realmente, uma boa notícia. Mas eu pergunto:
E quem, além do corpo, tiver a SENILIDADE na mente?
Essa... meus amigos... não há projeto genoma que dê jeito. É a velhice da alma, do coração... Aquela que consegue, de um só golpe, colocar seus dominados em tamanhos ridículos, que às vezes dá para refletir se alguns seres de outra galáxia já não andaram fazendo suas experiências, por aqui, colocando uns chips na cabeça de alguns.
Somente algo dessa natureza explicaria certos comportamentos.
Que a vida me traga, Senhor, milhões de vezes, uma pele enrugada e uma aparência pelancuda, do que essa SENILIDADE mental.