Quando falamos de juventude, temos que falar também com muito respeito do movimento estudantil, movimento que une estudantes interessados em trazer melhorias sejam elas para a sua comunidade quanto para seu país.
Com a criação da União Brasileira de Estudantes Secundaristas em 1948 e antes disso a criação da União Nacional dos Estudantes, os jovens que tinham acesso ao banco escolar tiveram realmente uma representação organizada nacionalmente vista até nos dias de hoje com as Jornadas Nacionais de Lutas, levando milhares de estudantes as ruas do nosso país pedindo melhorias na educação, mais verbas para as universidades e também problemas regionais como em Belo Horizonte o do Passe Estudantil.
Os estudantes lutaram sempre podendo se colocar em destaque nos movimentos sociais, desde a campanha “O Petróleo é Nosso” em 1947, passando pelos anos difíceis da ditadura que começara de 1964 e estendera até 1986 tendo jovens do movimento estudantil torturados, mortos como Edson Luiz e muitos outros desaparecidos
Os estudantes reivindicaram as “Diretas Já” a fim de garantir a retomada democrática no nosso país, depois foram às ruas pedindo o “FORA COLLOR” onde foi cassado o primeiro presidente da história do Brasil e continuando a luta hoje, não mais pela liberdade e pelo direito a livre expressão, mas sim pela igualdade social, o fim da fome no Brasil, por uma universidade pública de qualidade, por uma educação que possa realmente formar os jovens e por muitas outras bandeiras aglutinadoras de massa que refletem essa necessidade de ainda o movimento estudantil alarmar o país de seus problemas.
Esse sempre foi e será o papel do movimento estudantil e por isso dizemos que não houve classe mais lutadora que morreu, sofreu cortes profundos, mas tudo isso em pró de um país melhor para todos os brasileiros.