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Artigos-->América Latina em crise -- 05/05/2004 - 14:29 (Félix Maier) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
América Latina em crise: Brasil esquerdista leva em conta opção nuclear



Phil Brennan – Mídia Sem Máscara 23/03/2004



A guerra contra o terrorismo concentra a atenção dos analistas políticos em Washington para o Oriente Médio, mesmo quando o próprio quintal americano ferve em crise política.



Desde os tempos de Franklin Delano Roosevelt, os EUA têm praticado a chamada “política da boa vizinhança”, objetivando fortalecer os laços de amizade com as nações ao sul do Rio Grande.



Mas hoje essa política está arruinada, já que um país latino-americano após o outro tem caído nas mãos de líderes antiamericanos admiradores de Fidel Castro. Por trás desta crescente atmosfera antiamericana encontra-se um mecanismo bem planejado e arquitetado para transformar a América do Sul numa fortaleza marxista, desafiando os EUA e eliminando qualquer sombra de sua influência por lá.



Nesta reportagem especial, o NewsMax.com analisa a postura latino-americana diante dos EUA e como ela afeta a política americana para as Américas Central e do Sul.



O aspirante a Castro venezuelano



Nada evidencia mais a crescente onda comunista ao sul da fronteira americana do que aquilo que aconteceu no fim da Cúpula das Américas, em Monterrey, em 14 de janeiro, quando o presidente esquerdista venezuelano Hugo Chávez viajou para Havana para ter mais um daqueles freqüentes bate-papos com Fidel Castro. A Cuba comunista foi o único país do Hemisfério Ocidental que não foi convidado para o encontro das 34 nações.

O encontro dos líderes eleitos democraticamente encerrara-se na noite anterior. Chávez foi o único líder a assinar a declaração final com reservas, por opor-se ao livre comércio. Ele recusou-se a comparecer ao jantar oficial e chamou a reunião de líderes regionais de “uma perda de tempo”.



Chávez disse ainda que perdeu um dos almoços porque estava ocupado conversando ao telefone com o ditador líbio Muammar Kaddafi, planejando um encontro entre nações latino-americanas e africanas.



As tensões entre EUA e Venezuela têm aumentado desde que Chávez chamou a conselheira de segurança nacional, Condoleezza Rice, de “uma verdadeira analfabeta”, por ela ter dito que Chávez não estava desempenhando um papel construtivo na América Latina.



Rice disse que Chávez deveria demonstrar “que acredita em processos democráticos”, permitindo a realização do plebiscito sobre seu governo. Chávez respondeu que as autoridades americanas não deveriam “meter seus narizes” nas questões venezuelanas.



Argentina e Brasil



As relações entre EUA e Argentina também estão azedadas.



Washington precisa assumir uma postura firme com o presidente da Argentina, Nástor Kirchner. Ao mesmo tempo que os Estados Unidos elogiam sua liderança, criticam Kirchner por não tomar “decisões difíceis” para lidar com a enorme dívida de US$ 81 bilhões. Além disso, autoridades de Washington alertam para o fato de que Kirchner anda amistoso demais com Castro.



E enquanto a Casa Branca sente-se tranqüila e entusiasmada com a política econômica do presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva, ele anda ocupado mergulhando seu país no comunismo e aliando-se com Castro e seu fantoche, Chávez.



Ademais, há atritos entre EUA e Brasil a respeito das novas medidas de segurança que obrigam os visitantes estrangeiros a serem fotografados e tirar suas impressões digitais. O Brasil respondeu impondo medidas similares aos visitantes americanos.



Irritado com o Iraque



O racha cresce ainda mais com os desacordos sobre a guerra no Iraque. A maioria dos países latino-americanos se recusaram a apoiar a guerra liderada pelos EUA, e Honduras resolveu seguir a Espanha socialista e deixar o Iraque.



No Conselho de Segurança das Nações Unidas, Chile e México opuseram-se à resolução que autorizava o uso da força no Iraque. Apenas sete dos 33 países latino-americanos e caribenhos apoiaram a ação militar americana no Iraque.



Por toda a América Latina há uma forte e ampla resistência contra a estratégia americana, vista como unilateral e preventiva. Essa má vontade persiste mesmo entre nações cujo apoio aos EUA era tida como certa.



Gabriel Marcella, um especialista em América Latina da Escola de Guerra do Exército dos Estados Unidos, disse ao New York Times que os latino-americanos “foram convidados pelos Estados Unidos a apoiar uma guerra preventiva”.



“Eles não foram”, disse. “O fantasma do unilateralismo parece ter ressurgido”.



Peter Hakim, presidente do Diálogo Interamericano, um forum de líderes do hemisfério, disse ao Times: “Não creio que vocês consigam imaginar o estrago causado pelas relações EUA-México. Nenhuma relação foi mais prejudicial, com a possível exceção da França”.



A Colômbia enfrenta problemas com a administração americana na Corte Criminal Internacional. Quando Bogotá hesitou em assinar um termo dispensando a equipe americana da ação processual, a administração americana reteve um pouco da ajuda e ameaçou cortar mais US$ 160 milhões. A Colômbia, que recebe mais ajuda americana do que qualquer outro país, exceto Israel e Egito, finalmente concordou.



A China Comunista, que rapidamente eleva-se à condição de parceiro comercial preferencial, compra aviões do Brasil, soja da Argentina, incentivando assim as economias desses países e levando a novas alianças políticas. As exportações brasileiras para a China cresceram 81% nos primeiros 11 meses do ano passado, chegando a US$ 4,23 bilhões, de acordo com o Dr. Constantine C. Menges.



Ano passado, Lula convenceu a China a juntar-se a um bloco de países em desenvolvimento para melar as negociações da OMC, exigindo que os Estados Unidos e a Europa abandonem seus subsídios agrícolas.



“A China importa de outros e vende para nós”, disse David Malpass, economista-chefe da Bear, Stearns em Nova York. “Como em qualquer relação comercial, eles são bem tratados como clientes. Isso eleva a importância da China em relação à importância dos EUA”.



Mas estes são apenas os sintomas da confusão nas relações entre os EUA e seus vizinhos do sul. O perigo maior encontra-se no constante avanço de uma espécie de versão latina da União Soviética.



Já são três os países da América Latina infectados com o vírus marxista: Venezuela, que é uma grande fornecedora de petróleo para os EUA; Brasil; e Cuba, onde Fidel Castro atua como uma espécie de parteira do ressurgimento do comunismo.



Perigo no Brasil



O Brasil é o locus da mais nova ameaça marxista na região. Conforme o NewsMax.com tem relatado, desde que Lula da Silva tomou posse em janeiro de 2003, o Brasil tornou-se a nova região de disseminação do comunismo para o hemisfério.



Quem trabalha nos bastidores é o assessor especial da Presidência da República para Assuntos Internacionais, Marco Aurélio Garcia, um famoso agente marxista linha-dura, fundador e secretário-executivo do Foro de São Paulo, uma coalizão de partidos esquerdistas e movimentos revolucionários dedicados, conforme Garcia admite, a “compensar nossas perdas no Leste Europeu com nossas vitórias na América Latina”.



Num artigo que escreveu sobre “O Manifesto Comunista” de Marx, concluiu: “A agenda está clara. Se o novo horizonte que buscamos ainda se chama comunismo, está na hora de reconstruí-lo”.



Em outras palavras, reconstruir o demolido mundo comunista na América Latina.



Uma investigação do NewsMax.com revelou que Garcia, sendo o cabeça do Foro de São Paulo, controla e coordena atividades subversivas e extremistas desde o Rio Grande até o extremo-sul da Argentina.



Seguindo uma política ditada por Havana, Garcia tem mostrado especial interesse nas Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (FARC). Todo ano, desde 1990, tem sido prioritário para Garcia encontrar-se com assassinos das FARC. Os encontros não deram-se só em Havana (nos quais Castro pessoalmente esteve presente), mas também no México, onde Garcia viajou para encontrar-se com o membro das FARC Marco Leo Calara, em 5 de dezembro de 2000.



O brasileiro naturalizado americano Gerald Brant, ex-candidato a deputado federal (Congresso), escreveu que em sua terra natal, “um país de profundas desigualdades sociais, o marxismo sempre foi forte, mas nunca esteve tão próximo de tornar-se realidade quanto agora. Ao abandonar a tradicional estratégia marxista de lançar movimentos e revoluções armadas, o Partido dos Trabalhadores, conhecido por “PT”, tem obtido êxito em elaborar uma estratégia “gramscista” [inspirada no conhecido teórico marxista italiano Antonio Gramsci, amplamente lido nos círculos petistas] de penetração nas instituições democráticas e civis, e então, fazendo uso da autoridade legitimamente conferida pelo processo eleitoral, reduzir os limites constitucionais a fim de estabelecer um Estado marxista”.



Veja só quem está sendo unilateral



O New York Times relatou que o Brasil faria resistência a um plano da Agência de Energia Atômica Internacional, que permitiria uma rápida inspeção a instalações nucleares.



Além disso, “o Brasil anunciou que, em meados de 2004, se juntará ao seleto grupo de países capazes de produzir urânio enriquecido e que, dentro de uma década, começará a exportar urânio enriquecido. Mas hesita em permitir o acesso irrestrito de inspetores internacionais nas instalações que produzirão o combustível nuclear.



Autoridades governamentais dizem que os esforços para produzir urânio são totalmente pacíficas... Como nação pacífica, o Brasil, que possui a sexta maior reserva de urânio do mundo, não deveria sujeitar-se ao mesmo regime de inspeções-surpresa da Agência de Energia Atômica Internacional (IAEA), que o Irã e a Líbia aceitaram recentemente”.



O Brasil tem-se recusado a permitir inspeções que revelem a capacidade e as características dos equipamentos desenvolvidos por sua marinha para enriquecer urânio. Essas inspeções, se permitidas, ajudariam a descobrir se o Brasil de fato está enriquecendo urânio para fins pacíficos ou se está aspirando a um programa de armas nucleares do qual diversas autoridades brasileiras insinuaram no passado.



São indícios de manobras para o desenvolvimento de armas nucleares.



Luiz Vieira, presidente das Indústrias Nucleares Brasileiras, admite que a tecnologia desenvolvida pelo Centro Tecnológico da Marinha pode ser utilizada para a construção de bombas atômicas.



(Publicado originalmente por NewsMax.com, em 17/03/2004)



Tradução: Edward Wolff









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