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Artigos-->Por onde anda o Waldomiro? -- 17/05/2004 - 10:25 (Domingos Oliveira Medeiros) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos


Por onde anda o Waldomiro?

(Por Domingos Oliveira Medeiros)



Nunca mais vi em manchete

O nome do Waldomiro

O assunto esgotou-se

Como um breve suspiro

É assunto encerrado

Mesmo sem resultado

Pela culatra, o tiro



Não se fala em propina

Dinheiro sujo, eleição

Talvez porque um por cento

Não configure a questão

Como crime praticado

Pequeno valor cobrado

Não é coisa de ladrão



Ainda mais se olharmos

A intenção do culpado

De ajudar um amigo

Que hoje está enterrado

Mas que muito precisou

Da grana que se emprestou

Pois estava endividado



Assim, se a moda pega

O Brasil endividado

Talvez tenha solução

Não será mais explorado

Se aceitar a propina

A conta logo termina

E o país sai do passado



O certo é que a notícia

Se fosse mais demorada

Pro Waldomiro, na certa

A coisa não dava em nada

Tudo mera perseguição

Por conta de uma eleição

Uma história mal contada



E assim a vida passa

A questão é costumeira

Imprensa ganha dinheiro

Quando levanta a poeira

E o povo acompanha

Toda aquela artimanha

No ritmo da cachoeira



Não se fala em Carlinhos

O jogo foi condenado

O bingo foi proibido

E o povo enganado

Muita água pela ladeira

Muita conversa maneira

E o processo arquivado



O caso da prefeitura

Da morte do Daniel

Seguiu a mesma rotina

E só ficou no papel

Ninguém sabe o resultado

Nem o próprio delegado

Virou torre de babel



E o Programa Fome Zero

Tanto foi alardeado

Até na ONU o discurso

Parece já encerrado

Sem um prato de comida

A fome volta aguerrida

Junto ao povo esfomeado



Guaribas está de luto

Sem arroz e sem feijão

Faz tempo, esta dieta

Esperando por solução

E o governo no discurso

Parece o amigo urso

Só fala em reeleição



Agora vem outro assunto

O salário do operário

O Mínimo voltou à cena

Esse é o comentário

Não se sabe se o aumento

Será, de todo, a contento

Se prejudica o Erário





A desculpa é antiga

O déficit da Previdência

Não adianta tentar

É um caso de falência

Melhor, no caso em questão

Seria fazer a extinção

Como melhor providência



Acabar com o dito cujo

O Órgão é deficiente

E não tem nenhum controle

Não há cofre que agüente

Todo mundo mete a mão

Do governo ao ladrão

No dinheirinho da gente



Parece que não tem jeito

Desde os tempos de Cabral

Tudo que aqui se planta

Segue o seu curso normal

Da tenra Democracia

Regada à hipocrisia

Nasceu o Brasil como tal



Ou se faz logo a mudança

Podando a planta doente

Transplantando a alegria

Para o coração da gente

Ou que viva a ditadura

Pra quem acredita na cura

Pela mão da rebeldia







































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