Atravessamos nos dias de hoje um fato que poucas vezes pode ser visto no mundo, a posse de um presidente popular.
Muitos foram eliminados pelos poderosos, agiotas e multinacionais controladoras do mercado, pois esses chefes de estado populares colocariam em risco o lucro de suas empresas e não se sujeitariam a serem seus escravos.
Salvador Allende, Abrão Lincon, mais recentemente Hugo Chaves na Venezuela e no Brasil não foi muito diferente, com uma votação histórica, um desejo único de mudança, depois de quinhentos anos de lutas populares colocamos um nordestino, um trabalhador, alguém que deu a nos contribuições como uma central sindical sólida como a CUT (central única dos trabalhadores) na presidência da república.
Os movimentos sociais tanto sabem dessa importância, afinal, contribuirão muito para que isso fosse transformado verdade, que pudéssemos ter um governo organizado por aqueles que realmente suaram a camisa para construir um país mais justo.
O papel do movimento estudantil é se reorganizar para poder compreender esse fato histórico e ter em mente que agora é hora de sair às ruas demonstrando seu apoio e ao mesmo tempo cobrando as mudanças necessárias para o funcionamento do Brasil.
O movimento, especialmente o de Minas Gerais, não pode esquecer que muitas mudanças também acontecem no nosso estado, que alguns problemas como o da segurança é regional e não de uma nação, pois afinal, se agirmos errado, manifestarmos de forma irresponsável e sem argumentação podemos cometer um erro histórico como vemos na Venezuela, onde umas massas de trabalhadores sem muita organização acabam manifestando contra o governo e quem tira direitos disso são as multinacionais que demonstram a todo o mundo que os trabalhadores estão contra Chaves. Sabendo que isso não é verdade, pois média de 76% da população está a seu favor.
Temos que ter muita coerência das nossas ações para que não passe desapercebido o primeiro passo de um governo popular, qual busca novos mercados, a política de combate à corrupção que afeta sim muito a economia, porque causa uma sangria desnecessária no sistema econômico e afeta todos os setores como vimos na saúde na operação vampiro, um escama que existia há onze anos, também o combate aos fazendeiros escravistas, sem contar que este é o governo que negocia e conversa com todos uma prova disso é a universidade de todos, projeto que irá definir cotas justas para aqueles que realmente merecem ter o pé na universidade.
Temos hoje de ter a compreensão que não podemos abandonar nossa luta, nosso sonho, pelo fato de que estamos enfrentando um processo que pode mudar o país ou afundá-lo na mão da direita irresponsável que tanto prejudica nosso país e na mão do capital multinacional.
Acredito que o movimento estudantil saberá encontrar este caminho e fazer parte de outros movimentos como o Sindical e o MST que tanto contribuem para trazer um dia a justiça que merecemos depois de quinhentos anos de colonialismo, escravidão (existente até hoje), de quilombos, de lutas pela organização das industrias e direitos trabalhistas, de ditadura, de diretas e hoje de uma oportunidade nunca vista no nosso Brasil, um governo de várias cabeças para usar vários emblemas populares.