LEGENDAS |
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Artigos-->Nunca -- 20/09/2001 - 01:28 (Evely Garcia) |
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Entre o dia e o dia da lembrança
Há a noite em que surge um talvez,
Inspirando filosóficos enigmas
Induzidos por hormônios aquecidos
Por sentidos que a memória despertou:
Faz o tempo ter valor indiferente
Se concebido num momento de paixão:
Carnes quentes separadas pelo nada
Apertando corpo duro de emoção.
“Nunca esqueça, meu amor, eu quero tanto...
Enlaçando, mergulhando e ressurgindo,
Te levando ondulando para o espaço,
Até sentir a explosão do seu vulcão:
Lava quente derramando sedução,
Provocando deleitosa reação.
E acolher o seu descanso num abraço
E esperar que me receba outra vez”
Quanto tempo vive o nunca do desejo?
Ainda sobrevivo na memória do autor?
Se eu soubesse que esse nunca ainda é tempo,
Eu diria que meu nunca não passou...
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