E, por falar em tragédia, ontem vimos no programa Linha Direta, da tevê Globo, o fatítdico caso do naufrágio do Bateau Mouche, nas Festas de Ano Novo de 1988, quando 55 pessoas morreram afogadas na Baía da Guanabara, em virtude de ambição e irresponsabilidade.
Pensando no acontecido no Rio de Janeiro, e, tendo em vista que autoridades responsáveis pelo tráfego marítimo haviam constatado superlotação da embarcação, a ponto de fazê-la retornar ao cais; não poderiam tê-la liberado, sem que antes fizessem a contagem dos passageiros, e, comprovado o excesso, ponderassem que a medida visava a segurança deles próprios, só permitindo nova saída, com o número compatível...
Inclusive, lembramos do filme sobre o Titanic: guardadas as devidas proporções, consideramos como principal motivo para o choque fatal com o gigantesco "iceberg", o fato do comandante do navio ter concordado, horas antes, com aqueles que sugeriram-lhe autorizar o aceleramento dos motores, para uma chegada triunfal a New York, antes do horário previsto. Porque, numa velocidade menor (inclusive por saber-se haver uma região de geleiras pela frente) , o impacto teria sido menor, talvez sem o naufrágio da grandiosa nave.
Concluímos que, nos dois casos, o bom senso não prevaleceu , e a humanidade só tem a lamentar as vidas perdidas e o sofrimento maior dos familiares dos mortos!