Hiperatividade autonômica, crises súbitas e espontâneas de sensação de perigo transitórias são sinais típicos da Sindrome do Pânico. Esta sensação ou sintoma é definido como DSM-IV no CID-10 [1] e definido como um episódio agudo de medo ou pavor definidos no início deste artigo, e acompanhado de sintomas somáticos ou cognitivos característicos.
“O ataque de pânico não é em sí, uma entidade patológica e pode ocorrer isoladamente sem maiores repercussões em até 15% da população em geral e podem ocorrer em diversas situações” [2].
O transtorno de pânico (TP) é um impacto negativo que ocorre espontaneamente, sem um fator desencadeador caracterizado por um padrão repetitivo de ataques de pânico, frequentemente associado à agorafobia. Esses sintomas são enfrentados com extrema dificuldade.
O tratamento deve ser elaborado por um profissional competente que visará não só o desaparecimento dos ataques de pânico, mas de suas complicações como a ansiedade antecipatória, a agorafobia e os sintomas de depressão.
Risco e pânico também são observados no comportamento da sociedade, recentemente vimos o dólar disparar e o risco país extrapolar a imaginação de qualquer bom economista de plantão. Nunca a sociedade se pareceu tanto com um organismo vivo, aqueles que tiverem alguma dúvida procurem textos da Dra Mae Wan Ho bióloga, que, pelo que sei é uma expert em fazer este tipo de analogia. Entender o funcionamento dos sistemas vivos: complexos, harmônicos e inteligentes, e questionar e aprender a sabedoria incorporada nesses sistemas para criarmos instituições econômicas favoráveis é um desafio que devemos enfrentar.
[1] CID Classificação Internacional de Doenças, Versão 10.
[2] Revista Brasikeira de Medicina, Vol.58, nº 7, Nujho 2001. “Sindrome do Pânico”