Fobia é um medo, pavor irracional de várias situações ou atividades, ou mesmo objetos específicos. Existem três tipos principais de Fobias, a saber, Fobia social, Agorafobia e Fobia simples. Neste artigo falaremos um pouco sobre a Fobia Social.
A palavra fobia deriva de Phobos, o Deus grego que era capaz de gerar o medo. Na Fobia Social tem-se um medo persistente de uma ou mais situações nas quais as pessoas temem agir ou fazer algo de modo a sentir-se humilhadas ou embaraçadas, as situações mais comuns são:
Falar em público
Participar de entrevistas
Convidar alguém para sair, conversar etc.
Comer em público
Assinar documentos
Preencher formulários, cheques etc.
Estas situações são evitadas ou suportadas com intensa ansiedade e a própria pessoa reconhece que seu medo e excessivo e irracional. Quando expostas às situações que lhe causem medo, normalmente apresentam os seguintes sintomas:
Rubor ou palidez
Taquicardia
tremores
Sudorese
Gagueira
Imensa vontade de sair da situação.
Estes sintomas quando aparecem, faz com que a pessoa se sinta mais constrangida ainda, ela tenta de todas as formas e maneiras possíveis evitar que as pessoas a sua volta reconheçam os sintomas, uma vez que quando alguém diz: "- Nossa como você esta vermelha!" Faz com que a pessoa se sinta cada vez pior, e a vontade de que abra um buraco no chão para ela desaparecer
aumenta mais ainda. Além de estar com um medo irracional da situação, os sintomas são para a pessoa, fator de extremo sentimento de vergonha, levando a se sentir humilhada.
O que caracteriza a Fobia Social é o medo irracional da situação, uma privação e incapacitação do indivíduo levar uma vida social, impedindo seu desempenho no trabalho, nos relacionamentos escolares, amorosos, etc. Todos nós temos medos, o que muitas vezes é favorável à nossa vida, e, ficar vermelho, tremer, suar, etc, de vez em quando, é normal.
Na minha experiência profissional mais homens do que mulheres buscam o tratamento para este transtorno, de cada 3 casos 2 são de homens, o início do transtorno começa na segunda infância ou no início da adolescência.
Uma alternativa à quem sofre com isso, são os tratamentos com psicoterapia e medicamentos específicos receitados por psiquiatras, que, normalmente, dão ótimos resultados!