Sabe aquela inquietação, aquele desejo exagerado, aquela vontade de vivenciar alguma coisa rapidamente, aquele desejo de antecipação, aquele medo ou apreensão ou até mesmo aquele sentimento de desastre iminente associados com vários graus de excitação, são as características de ansiedade.
Hoje em dia é normal que nos tenhamos e passemos por momentos de ansiedade, uma vez que vivemos muitas vezes afobados, com receios, inseguros, temos que resolver várias coisas ao mesmo tempo e, além dos problemas do agora, temos que resolver as do amanhã e depois de amanhã, tudo isso rápido, muitas vezes nos levando ao sentimento de competição e comparação, colocando-nos em posição de alerta constante. Com tudo isso é claro que o desejo de acabar ou
terminar certas coisas ou certos sentimentos nos assolam de forma impiedosa!
A ansiedade é um fato normal, mas pode, com o tempo, passar dos limites, trazendo problemas para nossa qualidade de vida. E é na qualidade de vida que sempre venho falando... É no que temos que pensar e buscar.
Na ansiedade pelo menos 6 dos 18 sintomas descritos abaixo, freqüentemente estão presentes:
Irritabilidade
Resposta de alerta exagerado
Ondas de calor ou arrepios
Micção freqüente
Tremores, contrações musculares ou sentir-se nervoso.
Respiração curta ou sensação de sufocamento
Palpitações
Tensão muscular, dores ou sensibilidade aumentada.
Inquietação
Sentir-se facilmente fatigado
Suores ou mãos frias e pegajosas
Boca seca
Tontura ou vertigem
Náusea, diarréia.
Problemas ao engolir ou nó na garganta
Sensação de excitação ou nervos "à flor da pele"
Dificuldade de concentração ou a mente fica "vazia" devido à ansiedade
Problemas para adormecer ou continuar dormindo
Fica claro que a sintomatologia da ansiedade não é apenas psíquica, que varia de pessoa para pessoa, fortemente influenciado pela personalidade e formas de enfrentamento de uma determinada situação, mas também é sobretudo física, tendo também variação da intensidade de pessoa a pessoa.
Estima-se que 5% da população em geral tenha ansiedade generalizada e tenha uma ocorrência duas vezes mais nos sexo feminino.
Uma vez que você se vê nesta situação, vamos a uma dica! Concentre-se na sua respiração, a sua freqüência respiratória precisa ser diminuída e para tal você deve inspirar lentamente e em seguida deve-se expirar e tirar todo ar do pulmão com ajuda do diafragma, de uma forma bem lenta. A respiração tem a capacidade de controlar o corpo e mente. Repita este exercício várias vezes... É eficaz...
E como diz um psiquiatra amigo meu -"Uma coisa de cada vez".