Vivemos hoje em nossa querida terra a plenitude democrática. Mas, esta plenitude é mesmo uma plenitude, ou é apenas algo temporário, como um estágio, uma temporada de alegria onde festejamos a liberdade e o pensamento livre? No meu conceito cheio de reflexões imagino que realmente, não estamos ainda numa total liberdade como ocorre com o povo americano. Nós ainda dependemos de políticos gananciosos, repletos de costumes ditatoriais e que podem - de um momento para outro
- tornar o nosso país uma ditadura das mais cruéis como ocorreu em 1964, cujo aniversário de 40 anos foi festejado neste ano da graça de 2004.
O atual presidente Lula já começa a se mexer como um líder tendente ao autoritarismo. Devemos lembrar sempre que ele é uma autoridade, mas não um autoritário, podendo usar e abusar das leis a seu prazer e divertimento, além do excesso de cobiça por mais poder.
Atualmente já começa a querer impor novos mandamentos para a lei de imprensa. Está convicto de que o atual status dos meios de comunicação no país precisa ser remodelado. Acreditamos que sim, mas no que concerne ao excesso de poder econômico dos grandes órgãos de imprensa. Estas sim, exercem atualmente um poder sem paralelo. Contudo, ainda assim não podemos aceitar a inviolabilidade democrática do jornalista, que a nosso ver tem que ser livre para pensar, assim como um filósofo, como um médico, como um advogado que lutam pelos seus direitos de informar à sociedade livre os progressos e as soluções definitivas.
O poder econômico pode ser combatido com a Justiça e o mau jornalista também. Imagino que novas leis irão deturpar o atual status democrático. Está ficando parecido como a preparação para um novo golpe. Mesmo porque também se deseja uma reforma política que dará ao PT uma grandiosidade implacável.
Sempre desconfiamos de homens que não fazem a barba talvez por preguiça. Lula segue o exemplo dos velhos ditadores da América. A história sempre se repete e o povo é quem pagará com um alto preço a confiança que tanto depositou neste homem. Lula exige que o jornalista seja formado em universidades, mas não olha para ele mesmo que é presidente e não tem escolaridade. Apenas isso já basta para desconfiarmos das intenções tortas deste presidente, cuja popularidade se deve ao fato de dar renda vitalícia a milhões de família pobres, quando deveria dar emprego. É muito bom recebermos sem trabalhar. Só que ao invés de melhorar o social, está-se propagando um verdadeiro viveiro de vagabundos. Principalmente lá no nordeste.