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Artigos-->ENTREGANDO A RAPADURA -- 31/08/2004 - 10:17 (Fernando Antônio Barbosa Zocca) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
A dupla de vôlei de praia Márcio e Benjamin, no dia 21 de agosto último, em Atenas, teve a característica de fazer lembrar aquele jogo, da copa do mundo, em que o Ronaldinho, na noite da véspera, sofreu convulsão. Durante a partida ele estava mais alheio do que Oscar pra cineasta paraguaio. Bem distante mesmo.

Se o Benjamin, não caiu na gandaia, teve uma boa noite de sono, e se também tudo o que ele ingeriu na noite precedente, estava genuíno, meu amigo, fica difícil então, explicar a tamanha apatia e indolência com que ele defendeu as cores brasileiras.

Os adversários suíços jogaram sem muita necessidade de expressão de mais força ou dinamismo. Em certos momentos a indiferença do Benjamin contagiava o adversário que, durante praticamente o jogo todo, facilmente colocava suas bolas onde bem queria.

A delegação brasileira, é uma das maiores, do que todas as outras demais, já enviadas a eventos semelhantes. E por ter mais contingente do tiveram as anteriores, deveria em tese, estar presente com mais convicção, apresentando resultados melhores.

Benjamin mostrava-se tão sem forças, que suas queixas se limitaram a indicar, com indiferença, ao médico, a parte interna da coxa direita, como o local dolorido.

Pude perceber também que, infelizmente, muitos brasileiros e brasileiras, torciam pro time adversário.É lamentável esse tipo de ocorrência. Serve muito bem pra medir o espírito de estima de parte do povo, com relação ao que toca diretamente à sua pátria.

No primeiro set, a díade lânguida, perdeu para os suíços por 19 a 25. No segundo venceram. Mas no terceiro, voltaram a perder por 12 a 15.

Não sei por que cargas d areia me lembrei agora do Joaquim Silvério dos Reis, do Iscariotes e do general Pétain. Como é triste, esquisito, ruim mesmo e até demoníaco, voltar-se contra quem o julga firme, bom e valioso. Como é chato cuspir no prato que se come.

É impossível afirmar que a dupla entregou a rapadura, mas que ficou feio pra quem custeou o grupo, isso ficou.

Se Márcio e Benjamin, estavam na posse do seu mais perfeito juízo, e não confundiam, no momento da partida, é difícil com edifício, o que os teria então, conduzido ao fracasso retumbante?

O que os levou à falta de combatividade, e a conseqüente derrota, teria sido mais gratificante, útil e honroso, para eles, do que a medalha de ouro para o Brasil?



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