Para algumas pessoas que pensam que meu pai me tenha ensinado ateísmo, quero explicar que isso nem ocorreu. Minhas conclusões resultaram de observação dos fatos, circunstâncias e coisas.
No maternal, eu estudei em um colégio de freiras. Aprendi a rezar e cantar hinos de louvor à Virgem Maria.
No pré-escolar, fui para um colégio que não dizia nem bem nem mal, isto é, não tinha religião como parte do ensino. Contudo acreditava na existência de um deus.
Na quinta série, fui para outro colégio católico. Todavia, já não via nada de real no que eles criam, porém evitava que eles percebessem; pois sabia que não iriam me tratar bem.
Meu pai nada me falava sobre deus, se existente ou não. Disse-me posteriormente que deixara que eu mesma tirasse minhas conclusões.
Contrapondo a realidade às crenças de várias pessoas com quem convivia, eu não via nada no que diziam que fosse mais real do que os contos de fada.
Certo dia, minha mãe até foi violenta comigo quando eu lhe disse que o deus dela não era mais real do que Baal, Marduque, Astarte, Diana, Júpiter, Mercúrio, etc.
Depois, resolvi ler " ATEU GRAÇAS A DEUS", e confirmei muito do que eu pensava.
Eu tirei as minhas conclusões simplesmente pelo que via, embora só depois de ter lido um pouco o assunto, que me interessou, tenha obtido informações suficientes para escrever , e .
Talvez, se meu pai fosse um religioso, ensinando-me que há um deus criador de todas as coisas, que nos protege se formos bons e nos castiga se formos maus, eu viesse a tirar minhas conclusões somente depois de muitos anos de experiência. No entanto, como só recebi essas idéias quando muito pequena e não insistiram mais em implantá-las no meu cérebro, ficou muito mais fácil para mim chegar a esse meu modo de ver as coisas.
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