ffffff>Dentro de breves dias, a memória colectiva perpassará pelo terceiro ano da tragédia criminosamente provocada que assombrou de embasbacante e incrédulo assombro a humanidade.
A nossa asa racional sobrevoará Nova Iorque, Madrid e Beslan, enunciadas estações de horror entre os milhares de apeadeiros do mundo onde a fera humana, indiferente aos continuados exemplos que contorcem de dor os cardápios da história, não cessa de destruir a única e a mais lídima oportunidade do indivíduo.
Em nome do bem, pois, persiste-se em encarniçar o mal mais e mais, recusando o recurso ao paradigmático equilíbrio da natureza, como se fosse possível dominar o indominável, para assim provar o indizível gaúdio de sentar o traseiro nos tronos da inteligência sistematicamente malfazeja.
Não há engano digital... Não. Meditemos quanto possível profundamente sobre o dia 111 de Setembro. Quiçá, se o fizermos com silencioso denodo, consigamos pelo menos minorar dias tão tristes assim... E logremos sobretudo erguer a dignidade humana além da cambada dos nefandos símios que elegemos para traírem o nosso próprio destino individual.