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Artigos-->A Opressão pelo Símbolo -- 13/09/2004 - 16:28 (Luiz Carlos Assis Iasbeck) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
A Opressão pelo Símbolo,

Ou “Quando os símbolos abreviam a vida dos homens”



Luiz Carlos Assis Iasbeck





Quando nos referimos aos símbolos deparamo-nos imediatamente com a necessidade de especificarmos a qual tipologia de símbolos ou taxonomia de signos estamos nos referindo. E urge esclarecer, delimitar, precisar o foco da análise.



Antes disso, é preciso esclarecer a qual corrente ou vertente das ciências estamos nos apoiando. Nas ciências sociais, de modo geral - mas com algumas diferenças consideráveis dentre suas diversas especificidades - o símbolo é um complexo de significação que embute relações metafóricas multiplaneares. A metáfora é, aí, a melhor correspondência para entendermos a relação de dependência que um símbolo – qualquer que seja – mantém com as demais unidades de sentido que lhe são próximas. A relação do símbolo com um objeto qualquer que lhe empresta materialidade não é menos densa do que a relação que estabelece entre esse símbolo e seus intérpretes/receptores.





Se para a antropologia o símbolo necessita de uma correspondência lógica (como afirma Durkein) com algo que lhe injeta sentido, para a sociologia, o símbolo ganha nuances coercitivas, competências agregadoras de sentido e valores, além custodiar a imaterialidade de um poder que tanto pode se manifestar em liderança espontânea quanto em opressão inevitável.





Símbolo e Símbolos



Segundo o Filósofo Olavo de Carvalho, há três métodos de uso corrente para a explicação do símbolo:



1º) O método etnológico, que o refere às intenções e valores de uma cultura em particular ou de várias delas comparativamente.

2º) O método psicológico, que os refere às estruturas mais ou menos permanentes da psique humana.

3º O método esotérico (às vezes chamado também tradicional, no sentido estrito que René Guénon confere ao termo), que refere o símbolo a uma intencionalidade supra-humana.



Poderíamos acrescentar a essa lista mais algumas possibilidades metodológicas de abordar a questão do símbolo, sem que fugíssemos de uma constante que parece perpassar todas elas: a referência deslocada a algo que se põe de fora e organiza, submete mesmo a materialidade do símbolo a uma incerta escravidão significante.



Talvez tal constatação fique estranha se nos reportamos à poesia ou às artes, lugares de significação múltipla de onde nem sempre é “preciso” delimitar ou circunscrever os vetores de delegação do sentido. E o símbolo tem aí o seu lugar privilegiado, o campo apropriado para significar concomitantemente valores ambíguos e contraditórios. A auto-referencialidade metalingüística que caracteriza o símbolo artístico/imaginativo não pode ser explicada simplesmente por um método etnológico ou psicológico porque acontece na linguagem (expressão); muito menos o método esotérico poderia ser responsabilizado por instrumentalizar o uso do símbolo a serviço de algo supra-humano. Talvez infra-humano.



Por tudo isso, reportamo-nos a Ivan Bystrina para compreender que o símbolo não pode ser apreendido, compreendido e expandido senão em tramas textuais complexas. Ele nos diz que é nesse ambiente que nascem os textos, “complexos significativos com sentido, compostos por signos”. O signo é, para a escola da semiótica da cultura, um “objeto material produzido por um produtor de signos, recebido por um receptor e interpretado por esse mesmo receptor”. O signo , em sua materialidade, é incapaz de significar fora da relação com outros signos. E é nessa relação que surgem os textos.



Não é por esse motivo que os textos são a unidade fundante da escola semiótica da cultura. Interessa a essa semiótica a dinâmica dos sentidos antes mesmo de sua constituição imanente, do material de que são feitos.



Os textos embutem relações semânticas, sintagmáticas e pragmáticas entre signos, cumprindo assim algumas funções essenciais na comunicação humana: de acordo como combinam tais relações, eles podem informar, emocionar, seduzir, indicar, dissimular, estimular, emular, constranger... podem, enfim, servir às necessidades expressivas dos seres humanos que buscam, no entendimento, a ampliação de afinidades e diferenças que constituem o jogo da comunicação.



Assim entendidos, os textos se confundem com os símbolos. De acordo com a função que venham a assumir nas construções expressivas, esses textos-símbolos podem ter, segundo Bystrina, caráter instrumental, racional ou criativo/imaginativo.



O símbolo instrumental carrega em si uma estrutura sintática e semântica praticamente unívoca, uma vez que não pode reportar-se a objetos distintos de uma só vez sob pena de desorientar. Utilizado em situações nas quais um objetivo preciso deve ser cumprido, uma ordem deve ser atendida, uma instrução precisa ser levada a termo, os símbolos instrumentais são pobres de possibilidades, mas certeiros em seu alvo significativo. Têm vida curta porque são utilizados apenas quando necessários, podendo permanecer esquecidos durante o tempo em que não forem úteis à expressividade.



Os símbolos racionais já adquirem caráter polivalente e precisam ter eficácia na consecução de seus objetivos. Neles, o que predomina não é a determinação da meta final, mas a teia de relações lógicas que os faz aportar num determinado resultado (os objetivos). A racionalidade impressa nesses símbolos denuncia seus fins, tornando-os não apenas índices daquilo que significam como também seu próprio significado. Seu fim está também nos meios, dissimulado ou insinuado, sempre anunciado.



Já os símbolos criativos não podem ser apreendidos por suposição e nem mesmo sua existência se presta à emergência de uma necessidade. Verdadeiros “inutensílios”, para usarmos aqui a expressão que o poeta curitibano Paulo Leminski cunhou para caracterizar a poesia e as artes em geral, eles se desprendem do pragmatismo do uso ou da premência lógica do racionalismo para servirem a outras dimensões da expressividade humana, aquela na qual uma outra realidade se impõe.



Desse modo, a caracterização do texto/trama, unidade da cultura, pelos estudiosos de uma denominada e controversa semiótica da cultura de origem eslava parece atender plenamente aos nossos propósitos de análise dos símbolos que permeiam a vida de uma organização.



E é nas organizações que vamos localizar o pré-texto que julgamos adequado para demonstrar que o símbolos não apenas vivem mais do que os homens (tema desse congresso) como também abreviam a vida dos homens, prevalecendo-se de sua inumana competência de se reproduzir em deslocamento para além de uma mente ou de uma existência peculiar.



A Organização e seus Símbolos



As organizações - aqui entendidas como grupos de interesses afins formalmente constituídos para obtenção de vantagens e/ou consecução de objetivos comuns – são lugares infestados pos símbolos de todas as espécies.



Leonardo Schwarstein em Psicologia Social de las Organizaciones localiza os símbolos na estrutura e na fundação mesmo de qualquer sistema social. Nas organizações, ele identifica cinco grandes espaços/tempos nos quais os símbolos estão a serviço da manutenção da ordem e da coerência interna.



A primeira instância tem a ver com a estrutura mesma da organização. Os sistemas de papéis, a distribuição de funções, os sistemas de tomada de decisões, de comunicações formais, os sistemas administrativos de comando e controle, a organização física dos ambientes, a distribuição dos tempos e a forma de lidar com o dinheiro são estruturas paradigmáticas. Essas estruturas definem oficialmente como a organização deve funcionar, quem deve obedecer a quem, o que cada um deve fazer e como deve fazer, enfim, elege os parâmetros de aceitabilidade para que a organização se estabeleça e se estabilize com identidade definida.



A segunda instância, ainda oficializada e sujeita a controles, tem a ver com o relacionamento que o sistema consegue, manter com o seu público interno. Aí estão os sistemas de socialização e de ingresso em carreiras, os sistemas de seleção de pessoal, de promoção e de cooptação. Fazem parte também desse bloco institucional as avaliações de desempenho, os programas de capacitação, as sansões e recompensas (salários, comissões, representações), o controle do tempo de trabalho, as relações de trabalho de modo geral e a propriedade sobre os objetos patrimoniais.



A terceira instância menos formal, mas ainda sujeita a controles, tem a ver com as práticas de interação: as reuniões fixas, programadas, extraordinárias; as conversas cordiais, a comunicação fática, o relacionamento social.



A quarta instância, nem sempre cuidada pelos administradores é caracterizada pela informalidade e pela efemeridade da natureza das ações que dela fazem parte. Envolve a área afetiva das organizações e regula grande parte de sua competência expressiva. Aqui é possível verificar a intensidade do vínculo entre as pessoas, o comportamento dos superiores em relação aos seus subordinados e, também, aqui se instalam uma série de símbolos de relação. Estética ambiental, ambiente interno, equipamentos, cores, acústica, vestimentas, atividades culturais são outros pontos de expressão que são agrupados nesse mesmo bloco por Schwarstein, sob o rótulo de “área expressiva”. Também aqui estão alocados comportamentos que muito nos interessam não apenas pelo caráter semiótico de seus ingredientes mas, sobretudo, pela força coercitiva que representam sobre os indivíduos: os ritos, os cerimoniais, os mitos organizacionais, o repertório verbal, as relações entre gêneros e o tratamento dado às diferenças ( religiosas, étnicas, sexuais, deficiências físicas, etc.)



A quinta e última instância tem a ver com os recursos de que a organização lança mão para realizar sua missão. Como esses recursos são adquiridos, extraídos ou buscados; o grau de tecnologia utilizado na produção ou na transformação, os sistemas de venda, aplicação e distribuição de seus produtos e serviços, etc.







Os Símbolos e a Organização



Os símbolos a que nos referimos como “textos” e que Ivan Bystrina classifica segundo a intensidade de seu uso e a complexidade das relações que estabelecem entre o objeto material representado e as leituras que o receptor pontua, funcionam como lugares de aporte da ordem em cada uma das instâncias referidas pro Schwarstein. Por isso, podemos considerar essa constelação de signos (conforme nos diz Harry Pross, 1980:60-70) a principal responsável pela perenização de modelos organizacionais, ainda que em desvantagem da satisfação e do bem-estar das pessoas envolvidas com eles.



Pross nos fala da necessidade de uma “supraordenação resultante, de forma compulsória, do fato de um indivíduo qualquer pertencer a distintas ordens contíguas”. Assim, toda organização precisa impor-se sobre as ordenações individuais de cada um de seus públicos, notadamente seus funcionários, para afirmar-se com vigor e não permitir que outros valores acarretem decisões contrárias àquelas já previstas e, portanto, controláveis.



Os Símbolos da Ordem Estrutural



Assim acontece com os símbolos que imperam na primeira instância identificada por Schwarstein, a dos modelos estruturais: os papéis já estão dados, o planejamento estratégico é concebido por poucos membros da alta administração e apenas “dado a conhecer” aos demais, na forma de verdades inquestionáveis. Os sistemas de decisão e de controle do trabalho não podem sofrer interferências críticas sob pena de se desestabilizar o sistema produtivo e inviabilizar o funcionamento da organização

Os elementos simbólicos aí presentes – que formam uma rede supraordenadora” nas organizações - estão praticamente consolidados em textos escritos por mentes superiores e que só podem ser obedecidos: são as políticas e metas da empresa, o planejamento estratégico (a missão, os objetivos, as ações e as táticas), as normas de serviço, os serviços de “organização e métodos” que prevêem as funções de cada cargo, a distribuição do espaço físico e a agenda do trabalhador. Aparecem também na forma de distribuição do mobiliário pelo espaço, nas formas dos próprios móveis (quanto maior o cargo, maior a mesa e mais alto o espaldar da cadeira)



Opressivos pela própria natureza, os símbolos que caracterizam esses espaços são de natureza instrumental ou racional e tendem a perpetuar-se, não admitindo contravenções ou contribuições – ainda que criativas – de “fora”. As modernas práticas de gestão participativa só reconhecem contribuições dessa natureza se forem devidamente introduzidas na cúpula da organização por algum de seus mais respeitáveis integrantes, ou com o aval deles. Daí a necessidade de negociar apoio, compor parcerias e estabelecer alianças.



Os Símbolos da Ordem Interacional



Podemos aqui inserir os símbolos presentes nas duas instâncias seguintes assinaladas por Schwarstein: as relações entre os recursos humanos e as relações “interativas”, propriamente ditas. Nelas, os integrantes da Organização têm a sensação de estar participando ativamente do desenvolvimento da empresa. Sentem-se considerados e respeitados, importantes em suas funções e aspiram crescimento e reconhecimento. O instrumental simbólico que possibilita o exercício de tais “valores” é também institucional, é também “dado” pela cúpula da organização, como uma forma de “conhecer e reconhecer” seus públicos de interesse.



Os textos simbólicos dessas instâncias são materializados em instrumentos de acesso a cargos (seleções, concursos públicos e abertos, entrevistas, avaliação de desempenho) nos quais os sujeitos interessados se sujeitam à subjetividade de julgamento daqueles que detém o poder de estabelecer a ordenação simbólica da organização. Fazem parte também dessa dimensão organizacional os sistemas de socialização: a forma como os participantes interagem e, assim, elegem os incluídos e os excluídos. Os sistemas de capacitação privilegiam – normalmente – treinamento para os mais capazes (ao invés de atender aos mais carentes), premiam com promoções os que se destacam em suas atividades e realçam simbolicamente os novos postos de trabalho com distintivos e lugares privilegiados. Paradoxalmente, os distinguidos manifestam – normalmente – a necessidade de demonstrar posse desses lugares distribuindo neles seus signos mais íntimos (fotos de mulher e filhos, por exemplo), materiais afetivos de trabalho e original distribuição de papéis de utensílios pelo espaço.



Textos instrumentais cedem lugar aos textos racionais. A lógica na ordenação dos símbolos precisa ser transparente para que as pessoas acreditem na justiça e no exercício democrático de situações que – muitas vezes – sabidamente possuem “cartas marcadas”. Os manuais e as normas são inoperantes para regerem relacionamentos, porém uma certa lógica transparente no estabelecimento de regras de relacionamento proporciona sensação de participação e, portanto, de não-opressão. Essa sensação, entretanto, torna-se inoperante e incapaz de “consolar” os excluídos, os que não são aprovados nos concursos, os que são preteridos nos treinamentos e no acesso aos cargos melhor remunerados.



Pross define essa série de ordenações como de caráter “coordenado”: há uma determinação prévia, porém, contrastada com o desejo e a sensação de “colaboração”. Dessa aparente interação, resulta um sistema híbrido de organização que parece contemplar o desejo dos sujeitos e os interesses da organização.



Os Símbolos da Expressão e da Valorização



Como vimos, a dimensão expressiva das organizações é caracterizada tanto pelos símbolos que as representam para seus públicos externos como pela afetividade que acomete os relacionamentos internos. Aqui os símbolos são os mais intensos. Formam textos criativo/imaginativos e permitem maior mobilidade e autonomia por parte dos integrantes da organização. A libertação dos esquemas opressivos anteriormente analisados, porém, se dá prioritariamente na dimensão pessoal. Não é acessível aos grupos, que permanecem vinculados ao constrangimento da cultura, em rituais de iniciação, agregação, despedida e de passagem.



Aqui se situam as comemorações, os cerimoniais, as coreografias fáticas de cumprimentos, encontros em corredores, cortesias de elevador, sorrisos convenientes, as fofocas e boatos que liberam a pressão que a censura faz sobre as comunicações formais e oficiais, o repertório cifrado de grupos internos e da cultura organizacional, as piadas que revelam desrespeito para com as diferenças e o respeito inibido e forçado que dissimula os preconceitos.



Embora permeadas de subjetividade, tais atitudes são também corporativas, uma vez que não permitem vôos ao imaginário. Não é possível fugir a um espectro mais ou menos limitado de possibilidades expressivas, nem mesmo importar modelos que não sejam suportados no ambiente.



Os textos simbólicos dessa instância são regidos pelas regras da subordinação. Quando Pross (1999:65) associa a supraordenação a uma necessidade contingente de obediência, admite também que a subordinação voluntária confina os símbolos do imaginário ao cárcere da cultura. É possível expandi-la com eles, mas também é mais provável que sejam detidos e circunscritos pelos limites “administráveis” nas margens do sistema.



Onde os Símbolos Vencem os Homens



Referimo-nos, aqui, explicitamente, às organizações burocráticas de serviços públicos, às empresas financeiras, de educação e à livre iniciativa, todas elas – e cada uma a sua maneira – oportunidades de vínculos e de adesões necessárias a causas quase sempre estranhas.



Como produtoras de textos culturais, essas empresas criam, fomentam e articulam símbolos que sintetizam e cristalizam formas fixas de pensar, agir e reagir, não permitindo que seus integrantes manifestem singularidades ou peculiaridades indesejáveis e incontroláveis. Nem mesmo quando lançam mão de textos imaginativos/criativos.



Esses textos, - símbolos densamente povoados de possibilidades interpretantes - nesses ambientes têm a restrita e limitada função de preservar uma ordem reacionária que não suporta transgressões, mas reconhece carecer de um arejamento que só a desobediência e os rompimentos – sempre dolorosos – conseguem viabilizar.



O aprisionamento das possibilidades criativas em formas simbólicas opressivas nos revela uma dimensão alienante e alienadora do símbolo, além de nos alertar para o potencial imobilizador da cultura. Pelo menos, nas organizações aqui consideradas.



E finalizamos com um trecho de Vilém Flusser, no qual esse extraordinário filósofo tcheco parece concordar inteiramente com nossas posições. Em 1983:



“Mas o que conta é a conscientização de que estratégias são aplicáveis apenas quando há regras de jogos. E que regras são convenções que ordenam a manipulação dos símbolos. Que tanto regras como símbolos exigem consenso. E que, portanto, toda ontologia que assume como real o mundo codificado, deve assumir, também, como fonte desse real, o consenso. (...) Quando isso for plenamente conscientizado, tornar-se-á concebível que a sociedade pós-industrial não será necessariamente o totalitarismo aparelhístico, mas possivelmente uma sociedade que elabora programas em função do consenso. Mas, por certo, tal visão utópica (...) esbarra nas experiências que temos com esses aparelhos. Por enquanto são eles que nos programam para o consenso”.

(Vilém Flusser, 1983:39)



Por enquanto!



Bibliografia Consultada



BAITELLO Jr., Norval. O Animal que parou os Relógios. Ed. Annablume. São Paulo: 1997.

CARVALHO, Edgar de Assis. Enigmas da Cultura. Cortez Editora. São Paulo:2003

CARVALHO, Olavo de. Notas sobre Simbolismo e Realidade. Apostilas do Seminário de Filosofia n.12. Rio de Janeiro: Janeiro de 1998, in www.olavodecarvalho.org/ - 36k - 28 ago. 2004

DURKHEIM, E. Les Formes élémentaires de la vie religieuse. Le Livre de Poche Paris: 1991

FLUSSER, Vilém. Pós História. Vinte instantâneos e um modo de usar. Livraria Duas Cidades. São Paulo: 1983.

FLUSSER. Vilèm. Fenomenologia do Brasileiro. Ed. UERJ. Rio de Janeiro:1998.

JABLIN, Fredric M. et PUTNAM, Linda L. The New Handbook of Organizational Communication. Advances in Theory, Reserarch and Methods. Sage Publications, Inc. Thousand Oaks, London, New Delhi: 2001.

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ROMANO, Vicente. Desarrollo Y Progreso. Por uma ecologia de la comunicación. Teide Editorial. Barcelona: 1993.

SCHWARSTEIN, Leonardo. Psicologia Social de las Organizaciones. Nuevos aportes. Paidos. Buenos Aires, Barcelona, México: 1995.











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