993300>Está-se exactamente a oito dias do acontecimento que é sem dúvida alguma muitíssimo importante no que à estabilidade razoável da existência humana no planeta inteiro concerne: a eleição do presidente dos EUA.
Tenho lido, ouvido, visto e sentido imenso à volta do desiderato que coloca em cerrada compita eleitoral os cidadãos democratas e republicanos da América.
Num só ponto, que considero bastante objectivo, me concentro: não deslindo que espécie de estranho convénio foi estabelecido no passado encontro nos Açores entre Bush, Blair, Asnar e Durão, tendo daí saído o enorme e trágico desastre que ainda decorre no Iraque.
De tal modo vai a guerra, de tal forma é a carnificina que ocorre, que é de supor que doravante só uma radical intervenção nuclear poderá pôr cobro à catástrofe humana que não cessa de dizimar o povo iraquiano e corre o risco de alastrar ainda muito mais gravemente.
Sabe-se que de um momento para o outro e de todo imprevistamente, o primeiro-ministro de um pequeno país, sem qualquer influência política, demitiu-se do seu jurado compromisso para ser "promovido" a cabeça-mor da reunificação europeia. Porquê?!...
Bem... Durante o mês em curso, as sondagens à opinião pública americana, oscilando entre 1 e 5 pontos, têm indicado sistematicamente um equívoco, e por isso mesmo muito perigoso, empate eleitoral entre os dois candidatos.
Todavia, nos outros países do mundo, os respectivos cidadãos, em grande maioria, são favoráveis à eleição de John Kerry. Ainda que o essencial não mude, obter-se-à pelo menos a tranquilidade que se resume ao ditado: "Enquanto o pau vai e vem, folgam as costas".
Pensando e detalhadamente matutando sobre o essencial do imbróglio que acoberta a acesa campanha, um pormenor se me afigura incontornavelmente plausível: os americanos receberam já no seu seio cerca de 2.000 urnas com os corpos de jovens soldados... Só?!...
Isso... Quanto a mim, imporá uma séria decisão à generalidade dos votantes em cima da hora. Acredito que muitíssimos adeptos republicanos irão votar em branco ou mesmo até a favor do candidato democrata.
Por consequência, em termos de política real, John Kerry logrará surpreendentemente, e contra a maioria das opiniões, uma folgada maioria, quiçá até colocará de boca aberta os especialistas eleitorais que por hábito tudo dominam e condicionam em antes de acontecer.
Tenho esperança que Kerry alcançará um pouco mais de 60 pontos. Felizmente para todos nós!...
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