Saio de mim e busco a minha janela espacial, meu lugar preferido para apreciar os meus passos nos caminhos percorridos dentro do labirinto que é a minha vida.
Aprecio um desenho audacioso, de trajetória acidentada e desafiadora, desde quando comecei a minha brincadeira séria – de casinha. Não há como encontrar o caminho de volta e vejo-me avançando e me perdendo em turbilhões de sentimentos, provas, amores e beijos...Mas a minha casinha – vejo bem – ainda resiste a tudo!
Ainda assim, em meio a tantas contradições, fica a lição de que se vive um momento por vez e, se esse momento é bom há de se quere-lo de volta, o qual poderá ser o futuro novamente presente.
E assim sigo o labirinto com momentos eu e momentos você...Você no meu labirinto?...Talvez. Talvez estejamos perdidos no labirinto um do outro e não sabemos encontrar o caminho da volta – porque não se pode desfazer tudo o quanto já se houve feito.
Volto a mim com a convicção de que na vida nada se pode mudar; que se devem viver plenamente, sem queixas, mágoas ou rancores, pois se cada um tem o seu labirinto, tudo fica bem melhor se visto através da lente do amor!
