A Parapsicologia tem o mérito de demonstrar que toda uma série de fenômenos extraordinários, interpretados supersticiosamente, são na realidade efeito de faculdades humanas.
Como por exemplo o conhecimento do futuro. Existem pessoas capazes de parapsicológicamente conhecer o futuro: precognição. É uma divisão da popularmente chamada telepatia.
Está, porém, muito bem comprovado cientificamente, que as previsões a longo prazo (mais de 200 anos) não acontecem. Esse é o caso de Nostradamus, que formula suas previsões numa linguagem sibilina, ambígua. E, portanto, podem ser interpretadas de maneiras diferentes e adaptadas por seus discípulos às conveniências.
Além de que outras “precognições” podem ser explicadas por fraude, astúcia, casualidades, inibição e sugestão. Artimanhas que iludem são muito usadas por videntes, cartomantes, sortistas, horoscopistas, astrólogos... “O mundo quer ser enganado” (Petrônius), e os espertalhões e charlatães contam com a credulidade das massas.
Ao aproximar-se o novo milênio, as pessoas sentem um misto de medo e esperança... Há ameaças do fim do mundo... Mas também esperança de uma era nova. Essa incerteza leva à busca do transcendente, do sobrenatural. E quem não conhece uma resposta segura da Religião e da Ciência, recorre à magia, à superstição... É o que vem acontecendo. Nunca se falou tanto em ocultismo, gnomos, previsões, seres espaciais... Tudo sem fundamentação científica alguma.
O final dos tempos anunciado na Bíblia deve ser interpretado e identificado com a morte. Cada um que morre, para este é o final de “seu” tempo. Será julgado por Deus e receberá seus prêmios segundo seus méritos.
Quem tem cultura religiosa lembra dos ensinamentos de Cristo a este respeito: “Atenção para que ninguém vos engane... Daquele dia e da hora, ninguém sabe, nem os anjos dos céus nem o filho (ninguém está autorizado a revelar), mas só o Pai” (Mt 24,3.36; Mc 13,32; Lc 21,7-9). E aquela outra frase: “Não vos compete conhecer os tempos e os momentos que o Pai reservou” (At 1,6-7).
Márcia Regina Cobêro
Professora do
CLAP – Centro Latino-Americano de Parapsicologia/PADRE QUEVEDO.
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LUIZ ROBERTO TURATTI.