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Artigos-->Minha palavra pouca -- 14/06/2004 - 16:41 (maria da graça almeida) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Minha palavra pouca

maria da graça almeida



I

Tudo tão tolo,

tão pouco, tão parco,

tão frouxo. Opaco.

Menor a palavra,

maior o buraco.

Ínfima a lavra,

supremo o caco.



II



o vento

que me dói

eu côo

nas asas

do último vôo



III

estrela cadente

ou lascas da íris

caindo na lente?



IV



silêncio mudo

ando cheia dos

graves e agudos



V

ao encalço,

não alcanço

minha sombra

no asfalto



VI



arrisco e faço

a colagem da alma

parida em pedaços



VII



que acha? o que acha?

coaxa o sapo

enchendo o vácuo

que tem no papo



VIII



a aranha,

da teia,

cheia

engole

o grito,

cospe

o mosquito



IX



Água abundante, vasta,

cristalina cabeleira:

catarata.



Olhos que já não bastam,

candidatos à cegueira:

catarata.



X



Vez ou outra,

vem-me a inspiração.

Nem todo dia

é domingo,

nem todo domingo

é vão.



XI



cerca mais alta

mais curta a visão

só vi pelo vão.



XII



Cravo no caminho

não é sempre que se encontra

flores sem espinho

-----------------------------------

maria da graça almeida

do livro

Contracanto a contragosto





































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