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Artigos-->Vigília -- 19/01/2003 - 08:41 (maria da graça almeida) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Vigília

maria da graça almeida





Se adormecer sentado

for a fórmula eficaz de dormir mal,

quedar-ser em pé talvez seja

o princípio da insônia intencional.



Adormecida, faleço em vida,

a cada minuto e hora,

sigo falante por dentro;

morro calada por fora!



Acordada, sou o espectro

dissonante de mim,

sujeito oculto ou indeterminado,

um soldado de luto

pela luta perdida,

na batalha insensata

da frenética guerra

entre ganância e o conformismo.





Desperta, sou fantasma sombrio,

carente dos panos e das malhas

de um leito alvo e macio,

que tão só usufruiu

da dorida concessão

de ter nascido da fornalha

de um deserto bravio,

entre o fio de duas navalhas,

sobre um quadrúpede arredio.



Na lucidez da vigília,

enxoto males e danos,

leiloo os meus desenganos,

distribuo as dores do fim,

doo farrapos humanos,

oferto as sobras de mim.





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