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Artigos-->Estelionato -- 07/02/2005 - 16:45 (Geraldo Lyra) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Segundo o Aurélio "[Do lat. "stellionatu".] S.m. Ato de obter, para si ou para outrem, vantagem patrimonial ilícita, em prejuízo alheio, induzindo ou mantendo em erro algúem, mediante artifício, ardil ou qualquer outro meio fraudulento."

A palavra estelionato deriva de "stelio", que, em italiano, significa camaleão, tipo de lagarto menor que a média dos jacarés, com cerca de 1:50 a 2:00 m de comprimento, que existe em todo Brasil (haja vista a CPI do Banestado, do INPS, Banco da Amazônia, etc.) e que muda de cor conforme o ambiente: se no tronco (caule) da árvore, fica pardacento; se entre a folhagem, torna-se esverdeado. Daí, tal bicho "manhoso" ter dado nome ao ilícito penal conhecido por estelionato.

Esse era o crime mais praticado, notadamente, pela malandragem carioca, quando, em décadas passadas, iludia os incautos (ou interesseiros: há juristas que dizem que quem "cai" nesses chamados "contos", devia ser punido, também...)

Mas, prosseguindo, o "conto do bilhete premiado" era dos mais comuns, no Centro do Rio: consistia no malandro abordar um transeunte e oferecer-lhe "um bilhete premiado", sob a alegação de que assim agia, no prejuízo, por estar cansado e ter pressa de voltar para o interior, para cuidar da família, e não saber o endereço da Caixa Econômica Federal. Vestido de e com jeito de caipira , procurava convencer a vítima escolhida. Então, chega um comparsa e se diz interessado pelo bilhete, convidando os dois a irem numa banca de jornal, para conferirem...

Aí, o terceiro personagem "constata" ser o bilhete premiado mesmo e se diz interessado em adquirí-lo. É quando, geralmente, o otário teme perder o negócio e diz ter preferência, o que é confirmado pelo "caipira". E a história termina, quase sempre, numa delegácia de polícia, onde se comprova que o bilhete fora adulterado.

Há muitos outros exemplos como o "conto do paco", "do hospital", "do vigário", "dos concursos literários de resultados irrecorríveis"(espécie de imunidade...), etc.

No encerramento destas linhas, lembro que o vigarista encena uma situação que parece ser verdadeira, de tal maneira que tanto pessoas inocentes como interesseiras, não estão livres de "entregar o ouro ao bandido"!
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